31 JAN 2025 | ATUALIZADO 11:15
POLÍCIA
ANNA PAULA BRITO
26/05/2021 11:33
Atualizado
26/05/2021 11:45

‘Morte de Álvaro Daniel foi uma fatalidade’, diz delegado ao concluir inquérito do caso

Segundo o Delegado Paulo Cesário, que responde pela delegacia do município de Luís Gomes, o laudo do Itep apontou que Álvaro Daniel, de apenas 3 meses de idade, morreu de asfixia por broncoaspiração, que é a entrada de substâncias estranhas, tais como alimentos e saliva, na via respiratória. O bebê foi encontrado morto dentro de casa, no sítio Lagoa do Mato, no dia 17 de maio. Na época, a mãe da criança chegou a ser apontada como suspeita, mas foi ouvida pelo delegado e depois liberada por falta de provas. Nesta quarta-feira (26), ficou comprovado que o óbito foi uma fatalidade.
FOTO: REPRODUÇÃO

O Delegado Paulo Cesário, que responde pela delegacia de Polícia Civil do município de Luís Gomes, no Alto Oeste do Rio Grande do Norte, informou que concluiu o inquérito do caso Álvaro Daniel.

O laudo do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) apontou que Álvaro, de apenas 3 meses de idade, morreu de asfixia por broncoaspiração, que é a entrada de substâncias estranhas, tais como alimentos ( no caso, leite materno) e saliva, na via respiratória.

O bebê foi encontrado morto dentro de casa, no sítio Lagoa do Mato, no dia 17 de maio. Na época, a mãe da criança, Alice da Silva, de 23 anos, chegou a ser apontada como suspeita, mas foi ouvida pelo delegado e depois liberada por falta de provas.

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O Delegado reforçou que não houve homicídio e que a morte de Álvaro Daniel foi uma “fatalidade”. Com isso, o caso é considerado concluído e será arquivado.

Dr. Paulo Cesário ainda lembrou da morte do bebê Pedro Lucas, de 7 meses, ocorrida em agosto de 2019, no mesmo município, também por asfixia.

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“A diferença é que naquela época a criança não chegou a ser socorrida, então houve a perícia no local do fato pelo Itep, o que ajudou na conclusão das investigações. Com a finalização deste trabalho, concluímos que a causa da morte do menor Álvaro Daniel foi a mesma do menor Pedro Lucas, morto há dois anos. Então se trata de uma fatalidade. Estamos concluindo o inquérito na data de hoje e vamos sugerir o arquivamento, por entender que não houve nenhuma conduta ilícita”, explicou o delegado.


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