26 ABR 2024 | ATUALIZADO 17:06
MOSSORÓ
ANNA PAULA BRITO
28/05/2021 20:50
Atualizado
31/05/2021 14:30

“Eu chamo elas de anjas”, diz empresário sobre atendimento no Hospital São Luiz

Marcelo Fagundes Leite, de 49 anos, passou 23 dias internado no hospital de campanha covid de Mossoró. Destes, 20 dias foram na UTI. Ele relata que não precisou ser intubado e, com isso, pôde observar todo o trabalho das equipes. “Eu quis contar aqui para as pessoas saberem o que é trabalhar 24h numa UTI e ainda manter um sorriso no rosto. Quis servir de testemunha para o tratamento humanizado que a gente recebe lá dentro”. Marcelo recebeu alta nesta sexta-feira (28) e fez questão de pedir que toda a equipe assinasse em uma camisa para que ele pudesse guardar de lembrança.
“Eu chamo elas de anjas”, diz empresário sobre atendimento no Hospital São Luiz; Marcelo Fagundes Leite, de 49 anos, passou 23 dias internado no hospital de campanha covid de Mossoró. Destes, 20 dias foram na UTI. Ele relata que não precisou ser intubado e, com isso, pôde observar todo o trabalho das equipes. “Eu quis contar aqui para as pessoas saberem o que é trabalhar 24h numa UTI e ainda manter um sorriso no rosto. Quis servir de testemunha para o tratamento humanizado que a gente recebe lá dentro”. Marcelo recebeu alta nesta sexta-feira (28) e fez questão de pedir que toda a equipe assinasse em uma camisa para que ele pudesse guardar de lembrança.
FOTO: CEDIDA

Descobrir que contraiu a Covid-19 e que vai precisar ser internado é sempre um momento de tensão e angústia diante de uma doença que vem tirando tantas vidas em todo o mundo. No dia 5 de maio foi a vez do empresário Marcelo Fagundes Leite, de 49 anos, viver essa experiência.

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Marcelo passou 23 dias internado no Hospital de Campanha São Luiz, em Mossoró. Destes, 20 foram na UTI. No entanto, ele não precisou ser intubado, o que permitiu ao paciente observar atentamente a rotina dos profissionais que atuam na unidade.

Ao MOSSORÓ HOJE, Marcelo contou que saiu da unidade de saúde determinado a contar a todos sobre o tratamento humanizado que recebeu durante os dias de internação.

“Eu quis contar aqui para as pessoas saberem o que é trabalhar 24h numa UTI e ainda manter um sorriso no rosto. Quis servir de testemunha para o tratamento humanizado que a gente recebe lá dentro”, diz.

Ele conta que foi tão bem cuidado que apelidou as enfermeiras de “minhas anjas”. Contando o relato, chamou o Hospital algumas vezes de “Hotel São Luiz” e brincou, com o lapso, com o bom humor de quem saiu vivo de uma experiência tão assustadora: “É que o tratamento foi tão bom que eu me sentia em um hotel”.

Dos 20 dias na UTI, ele lembra que tinha constantemente uma enfermeira cuidando dele e dos demais pacientes. Para os intubados, o mesmo atendimento, enfermeiras e fisioterapeutas monitorando as máquinas, a saturação e os horários das medicações.

“As equipes não param, é 24 horas de atenção ao paciente. Quando trocam os turnos e entra outra equipe, continua tudo igual, o mesmo cuidado e atenção. O hospital também é muito limpo, sempre tem alguém passando pra higienizar. O que eu tive menos contato foi com os médicos e mesmo assim foram sempre muito atenciosos. Ah e eu ainda nem falei da comida. Pense numa comida boa!”, brincou Marcelo ainda completando: “eu comentei com todo mundo que falava comigo que lá não me faltou nada. Não me faltou atenção”.

Ele contou que no domingo o médico informou que ele iria para a enfermaria e ele apenas perguntou se estava pronto. O médico afirmou que sim e assim ele foi transferido. Nesta sexta-feira (28) o empresário recebeu alta. Venceu a covid-19.

Comemorou fazendo dancinha com a equipe de enfermeiros, técnicos, ASGs e fisioterapeutas. Ainda pediu que todo assinassem uma camisa para que ele pudesse levar um pouquinho de cada um consigo e guardá-la como lembrança de sua vitória.

“Eu pedi uma camisa da equipe e fiz questão que todos assinassem. Graças a Deus eu não passei algo pior porque não fui intubado, mas justamente por estar consciente eu posso ser testemunha de tudo que acontece lá dentro. Agradeço imensamente a cada um deles e já pedi a lista com todos os nomes dos que trabalharam nesses 23 dias que eu passei lá dentro, pra eu poder homenageá-los”, concluiu.

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