08 MAI 2024 | ATUALIZADO 10:31
Matéria
11/07/2021 18:23
Atualizado
11/07/2021 18:28

Protesto por Justiça no caso Luan; Três Policiais Militares estão afastados

O DCE-UFERSA aponta que Luan Carlos foi cruealmente assassinado pela Polícia Militar; Os três policiais afastados pelo Comando do II BPM negam. Dizem que quando chegaram ao local já encontraram a vítima caída ao chão e que o levaram para o HRTM porque acreditavam que se tratavam de acidente. A Polícia Militar e Civil tem 30 dias para concluir as investigações e indiciar ou não suspeitos do crime; Neste domingo, familiares e amigos realizaram protesto pedindo justiça, saindo do Redenção a Divisão de Homicídios, no Centro de Mossoró (FOTO).
O DCE-UFERSA aponta que Luan Carlos foi cruealmente assassinado pela Polícia Militar; Os três policiais afastados pelo Comando do II BPM negam. Dizem que quando chegaram ao local já encontraram a vítima caída ao chão e que o levaram para o HRTM porque acreditavam que se tratavam de acidente. A Polícia Militar e Civil tem 30 dias para concluir as investigações e indiciar ou não suspeitos do crime; Neste domingo, familiares e amigos realizaram protesto pedindo justiça, saindo do Redenção a Divisão de Homicídios, no Centro de Mossoró (FOTO).
CEDIDA

Familiares e amigos de Luan Carlos realizaram protesto nas ruas de Mossoró-RN neste domingo, 11, pedindo por Justiça. A carreata saiu do Redenção, passou pelo local do crime e seguiu até a Divisão de Homicídios, onde foram fixados faixas e balões brancos e pretos.

Três policiais militares estão afastados de suas funções, no II BPM, sendo investigados pelo assassinato do universitário Luan Carlos Melo Barreto, de 23 anos, às 23h de quinta-feira (1) da semana passada na Av. Lauro Monte Filho, bairro Santo Antônio, em Mossoró-RN.

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Os três policiais negam. Dizem que quando chegaram ao local já encontraram Luan Carlos caído e que o levaram para o HRTM, pois imaginavam que fosse acidente, contrariando o que mostra as imagens divulgadas pelo DCE-UFERSA nas redes sociais.

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As investigações até agora apontam que Luan Carlos, que não tinha qualquer envolvimento ilícito, foi morto com um tiro na cabeça (ao lado do ouvido) e que esta bala foi recuperada pela perícia do Instituto Técnico-científico de Perícia (ITEP) ao examinar o corpo da vítima.

As armas dos PMs foram apreendidas pelos investigadores (da Polícia Militar e também da Polícia Civil) para serem examinadas pela balística do ITEP e saber se foi uma destas armas que disparou a bala que matou Luan na noite do dia 1 de julho de 2021.

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Este exame balístico pode confirmar a culpa dos PMs, no caso de ser positivo. Observando que, sendo negativo, não inocenta os PMs, pois eles podem ter trocado a arma antes de terem entregado aos investigadores, que já tomaram os primeiros depoimentos.

As imagens da ocorrência, gravadas pelas câmeras dos prédios próximos, e, também por testemunhas, serão importantes tanto para as investigações da PM como da Polícia Civil, que estão em andamento, para esclarecer o caso que chocou a sociedade mossoroense.

O Caso

O universitário Luan estava se deslocando de moto branca (foto) do Conjunto Redenção, onde mora, para buscar a namorada na A&C, no Centro de Mossoró-RN. Ao passar pela Av. Lauro Monte Filho foi baleado na cabeça e morreu durante a madrugada no HRTM.

O DCE-UFERSA diz que o tiro foi disparado pela PM e realiza protesto neste domingo pedindo por justiça. Saíram em carreada do Conjunto Redenção, passaram pelo local da ocorrência e foram até a Divisão de Homicídios, que fica no Centro de Mossoró (Foto).

Tanto as investigações da Polícia Civil como da PM estão em andamento, devendo ser concluídas nos próximos 20 dias. Não sendo possível, existe uma tolerância previsto em Lei por mais 30 dias para os investigadores indiciarem ou não suspeitos pelo crime.


Notas

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