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SAÚDE
Da redação
19/10/2015 09:00
Atualizado
13/12/2018 12:31

?Quero eles condenados?, diz a mãe de Ângela Kelly durante Tribunal do Júri

Réus Tomaz Neto e Diego Maradona serão julgados por três mulheres e quatro homens da sociedade da acusação do Ministério Público Estadual de dois homicidios e duas tentativas de homicídios
Cezar Alves

Três mulheres e quatro homens da sociedade mossoroense receberam a missão de decidir pela culpa ou inocência do montador de móveis Diego Maradona Sousa Soares, de 27 anos, e do servente Antônio Tomaz Soares Neto, de 25 anos (foto acima), pelos assassinatos da menina Ângela kelly Figueira de Araújo (na época com 12 anos) e Sílvio Severiano da Silva (época com 21 anos) e ainda por tentar contra as vidas de Francisca Filgueira da Silva, de 45 anos, e Antônia Filgueira Cavalcante, de 62 anos, na tarde do dia 23 de junho de 2013, em Mossoró.

Veja mais (fotos e detalhes de como o crime aconteceu)

Acusados de matar a estudante Angela Kelly em 2013 sentam no banco dos réus

O Tribunal do Júri Popular, sob a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, teve início às 8h30, com o sorteio do Conselho de Sentença. Em seguida, o juiz presidente tomou o depoimento das vítimas sobreviventes, no caso Francisca Filgueira da Silva, de 45 anos, e Antônia Filgueira Cavalcante, de 62 anos. Acusaram os réus Tomaz e Diego.

A testemunha de acusação Geovani Giuliane Figueira de Oliveira contou em plenário que mora vizinha a casa onde aconteceu o ataque e que ficou frente a frente com os dois atiradores. Disse que não os conhecia, porém foi informada ainda no local que se tratava de Tomaz e Diego. Disse que não sabe os motivos do ataque, mas que teria ouvido falar que foi devido a morte de uma pessoa conhecida por Decinho, na madrugada daquele dia.

A testemunha seguinte é Manoel de Sousa Neto disse que mora próximo e que também havia ouvido falar que o ataque havia sido feito por Tomaz e Diego. Falou do desespero da família, da destruição que ficou após as mortes de Ângela Kelly e Silvio Figueira.

Entre as testemunhas que não foram ouvidas no plenário, destaca-se Diego Robson Filgueira de Oliveira, que estava montando os brinquedos que seriam usados pelas crianças durante o aniversário. Diego Robson reconheceu os réus Diego Maradona e Tomaz Neto como sendo os autores no atentado.

As testemunhas de defesa dos réus: Maria Vanusa Mendes, Tereza Raquel de Sousa da Silva, Mario César Dantas de Almeida, Tatiane de Sousa Rocha e Valquíria da Silva de Sousa, afirmaram que os réus estavam na casa delas na tarde de domingo do dia 23 de junho de 2013 quando aconteceu o ataque ao aniversário onde deixou Ângela Kelly e Silvio Figueira mortos.

No plenário, a mãe de Ângela Kelly, Dalvacir Roque de Oliveira, contou ao MOSSORÓ HOJE que confia que a justiça será feita, condenando os réus Tomaz e Diego pelos crimes cometidos. “Quero eles condenados”, diz. Acompanhou os depoimentos de todas as testemunhas a uma distância de 3 metros. Tomou água duas vezes e tremeu o tempo todo.

Por volta das 11h30, o promotor Armando Lúcio Ribeiro iniciou a exposição da acusação no plenário. Em seguida, o advogado de defesa, José Wellington Diógenes, teve o mesmo tempo para fazer a exposição da defesa dos réus.

Ao final dos debates os jurados serão levados a uma sala reservada, onde, em votação secreta, decidirão pela condenação ou absolvição dos dois réus Diego Maradona e Tomaz Neto.

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