19 SET 2024 | ATUALIZADO 22:22
POLÍCIA
Por Josemário Alves
20/10/2015 08:20
Atualizado
12/12/2018 20:26

Servente pega 7,4 anos de prisão por tentar matar agricultor que tirou onda com a mulher dele

Segundo o Ministério Público, o servente de pedreiro teria tentado contra a vida do agricultor por que este último tinha pegado nas artes íntimas de sua companheira.
Josemário Alves

Foi condenado a 7 anos e 4 meses de prisão, o servente de pedreiro Luiz Gonzaga da Silva Neto, de 31 anos, acusado de tentar matar o agricultor Manoel Galdino Dias Neto, na zona rural de Mossoró.

O julgamento aconteceu na manhã desta terça-feira (20) no Tribunal do Júri Popular, no Fórum Silveira Martins, em Mossoró.

O crime aconteceu no dia 14 de junho de 2013, na conhecida Fazenda São João, atualmente chamada de Assentamento Nova Esperança. Segundo o Ministério Público, o servente de pedreiro teria tentado contra a vida do agricultor por que este último tinha pegado nas artes íntimas de sua companheira.

Em plenário, o réu confessou o crime e confirmou os motivos, alegando ainda que a vítima costumava te ameaçar de morte e que só tentou mata-lo para se defender.

“Ele andava tirando onda com a mulher que eu vivia e me ameaçava todo dia. Todo mundo lá no sítio vivia choco com ele. Ele pode ser vítima aqui, mas lá ele não era não. Todo mundo conhece ele lá”, destacou.

Luiz Gonzaga declarou ainda, ao juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, que “pra não morrer, eu fui e agi”.

“Num forró lá, ele andou tirando onda com ela, o pai dela foi tomar as dores, ai ele ficou ameaçando. Mandou recado pra mim, por que eu morava em Mossoró e dormia lá no sítio, e lá quem mandava era ele. Vivia me ameaçando. Ai pra não morrer, eu fui e agi. Só dei seis tiros nele, e mais nada do que isso”, concluiu.

O agricultor também esteve no plenário do Tribunal, mas informou não saber os motivos do crime pelo qual foi vítima.

O júri, formado por pessoas da sociedade, decidiu pela condenação do réu a 7 anos e 4 meses de prisão em regime semi-aberto. Entretanto, o servente de pedreiro continuará preso na Penitenciária de Caicó, por ter cometido outros crimes.

Julgamento desta quarta-feira, 20


Nesta quarta-feira, 20, o Tribunal do Júri Popular volta a se reunir no Fórum Municipal Silveira Martins para julgar, mais uma vez, o temido pistoleiro José Rosivan Félix, o Vaim, de 35 anos, natural da cidade de Iracena, no Ceará.  

Vaim, que responde por vários homicídios em Baraúna em várias cidades do Ceará e do Alto Oeste do Rio Grande do Norte, desta vez vai responder por ter matado a tiros Isaías Soares dos Santos, o Baiano, que quando foi morto estava com 27 anos, no dia 13 de outubro de 2012, no bairro Aeroporto II, em Mossoró.

Motivo do crime: Isaías estava com amizade com uma pessoa que ele considerava inimiga dele. A tentativa de homicídio que foi julgado semana passada, Vaim havia tentando matar um preso no Centro Penal Doutor Mário Negócio, usando uma lança. Motivo. Suspeitava que ele era x 9. Neste caso, o Tribunal do Júri entendeu que foi apenas lesão corporal.

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