30 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:40
NACIONAL
13/08/2021 23:05
Atualizado
13/08/2021 23:10

Justiça manda prender Flordelis em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro

Flordelis dos Santos é acusada de mandar matar o marido Anderson Carmo no dia 16 de junho de 2019 e estava atrapalhando a instrução processual; daí teve seu mandato cassado e na noite desta sexta-feira, 13, foi presa a mando da Justiça do Estado do Rio de Janeiro
Flordelis dos Santos é acusada de mandar matar o marido Anderson Carmo no dia 16 de junho de 2019 e estava atrapalhando a instrução processual; daí teve seu mandato cassado e na noite desta sexta-feira, 13, foi presa a mando da Justiça do Estado do Rio de Janeiro
Câmara dos Deputados

Após ter seu mandato de deputada federal cassado pela Câmara dos Deputados esta semana em Brasília (DF), Flordelis foi presa por ordem judicial assinada pela juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, na noite desta sexta-feira, 13, em Niteroi, no Estado do Rio de Janeiro.

Na votação, 437 deputados votaram pela cassação do mantado e 7 contra. 12 se abstiveram de votar. Com a decisão da Câmara, Flordelis perdeu a imunidade parlamentar e passou a ser processada sob acusação de ter mando matar o marido como uma pessoa comum.

O marido de Flordelis era o pastor Anderson do Carmo, executado com mais de 30 tiros, na madrugada de 16 de junho de 2019, na casa onde moravam em São Gonçalo. Flordelis teria tentado usar o mandato para adulterar provas e coagir testemunhas.

Flordelis diz que não escreveu carta, que não mandou matar o marido e que vai ser absolvida pelo Tribunal do Júri Popular do Estado do Rio de Janeiro.

Nesta sexta-feira, segundo relatou o jornal O Dia, Flordelis foi levada por volta das 1h9h30 para prestar depoimento na Delegacia de Homicídios de Niteroi. Depois vai fazer exame de corpo delito no Instituto Médico Legal e finalmente para Benfica, na zona norte do Rio.

O Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro informa que Flordelis adotou uma série de medidas para adulterar as provas durante as investigações e teria treinado várias pessoas para servir de testemunha durante o julgamento no Tribunal do Júri Popular.

O MPRJ afirma ter provas que Flordelis comprou a arma para matar o marido, na garagem da casa onde moravam com dezenas de filhos adotivos, assim como avisou aos assassinos da chegada do então marido. O motivo do crime: disputa financeira.

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