A Polícia Civil prendeu, na manhã desta sexta-feira (17), em Parnamirim, mais um envolvido no homicídio de Raimundo Gonçalves Lima Neto, conhecido como “Neto de Nilton”, no dia 11 de abril de 2020, em uma estrada de acesso a Fazenda Estrela, entre Janduís e Campo Grande.
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O homem era pré-candidato à prefeitura de Janduís quando foi executado. O suspeito preso hoje foi o pistoleiro Pedro Igo de Rebouças Costa, o “Vaqueiro”, que já estava com prisão preventiva decretada, apontado como o executor do crime.
A polícia já vinha fazendo um cerco a procura de Pedro na região do Sítio Salgado, em Campo Grande. Diante disto, ele, juntamente com outro comparsa, fugiu em direção à Nova Parnamirim.
Durante uma abordagem, a dupla reagiu, trocando tiros com a PM. Na ação, Pedro foi preso e o comparsa baleado. Este último ainda chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Agora, a polícia civil segue com a investigação, tendo à frente os delegados Odilon Teodósio e Paulo Nilo, para prender os demais envolvidos e descobrir o mandante da execução.
Com esta prisão, a Polícia Civil já conseguiu prender pelo crime 8 pessoas. São elas:
Segue foragido Antônio Alcivan Fernandes Júnior, o “Juninho Mangueira” ou “Macaíba”, que possui oito mandados de prisão por homicídio (incluindo o de Neto de Nilton), tráfico e roubo. Ele também teria sido um dos executores do crime.
De acordo com o delegado Odilon Teodósio, este grupo é conhecido por crimes de roubo a banco e comando do tráfico de drogas num raio de 70 km do município de Janduís e cidade circunvizinhas, matando quem faz qualquer intervenção.
“Além dessas prisões, nós estamos na segunda fase da investigação. Já entregamos um inquérito à justiça, com cerca de 1200 páginas, e na segunda fase da investigação nós estamos trabalhando para apontar quem foi o mandante e, se Deus ajudar, quanto foi pago para tirarem a vida desse cidadão”, disse o Delegado em entrevista ao MOSSORÓ HOJE.
O delegado informou que a polícia segue em diligência a procura Antônio Alcivan. A grande maioria do bando já está presa preventivamente e a polícia aguarda o Ministério Público de manifestar com a denúncia.
“Um trabalho de seis meses da delegacia de captura, Delegado Odilon, junto com o Delegado Paulo Nilo, da delegacia de Apodi. Nós formamos uma comissão e estamos trabalhando em caráter especial, atendendo a pedidos da delegacia geral de polícia civil e da própria governadora do estado, que está esperando o resultado final e nós vamos chegar a esse resultado, que é aponta o mandante e a motivação maior para este crime”, afirmou Odilon Teodósio.