25 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:29
POLÍCIA
ANNA PAULA BRITO
17/09/2021 17:59
Atualizado
17/09/2021 18:00

Polícia prende mais um pistoleiro suspeito da execução de “Neto de Nilton” em Janduís

O empresário, que era pré-candidato à prefeitura do município, foi assassinado no dia 11 de abril de 2020, em uma estrada de acesso a Fazenda Estrela. Pedro Igo de Rebouças Costa, o “Vaqueiro”, foi preso nesta sexta-feira (17), durante um cerco policial, em Parnamirim. Um comparsa dele foi morto na mesma ocasião, após reagir a abordagem e trocar tiro com a polícia. Pedro encontrava-se foragido, com prisão preventiva decretada pelo homicídio de Neto de Nilton. Com esta, já foram realizadas 8 prisões relacionadas ao crime. A polícia civil segue com a investigação, tendo à frente os delegados Odilon Teodósio e Paulo Nilo, para descobrir o mandante da execução.
FOTO: REPRODUÇÃO

A Polícia Civil prendeu, na manhã desta sexta-feira (17), em Parnamirim, mais um envolvido no homicídio de Raimundo Gonçalves Lima Neto, conhecido como “Neto de Nilton”, no dia 11 de abril de 2020, em uma estrada de acesso a Fazenda Estrela, entre Janduís e Campo Grande.

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O homem era pré-candidato à prefeitura de Janduís quando foi executado. O suspeito preso hoje foi o pistoleiro Pedro Igo de Rebouças Costa, o “Vaqueiro”, que já estava com prisão preventiva decretada, apontado como o executor do crime.

A polícia já vinha fazendo um cerco a procura de Pedro na região do Sítio Salgado, em Campo Grande. Diante disto, ele, juntamente com outro comparsa, fugiu em direção à Nova Parnamirim.

Durante uma abordagem, a dupla reagiu, trocando tiros com a PM. Na ação, Pedro foi preso e o comparsa baleado. Este último ainda chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

Agora, a polícia civil segue com a investigação, tendo à frente os delegados Odilon Teodósio e Paulo Nilo, para prender os demais envolvidos e descobrir o mandante da execução.

Com esta prisão, a Polícia Civil já conseguiu prender pelo crime 8 pessoas. São elas:

  • Pedro Igo de Rebouças Costa, o “Vaqueiro” - executor do crime;
  • João Paulo Fernandes da Silva Brito, o “Caçador” - executor do crime;
  • Melquisedeque Fernandes Freitas Gondim - deu abrigo aos executores no Sítio Pitombeiras;
  • Breno Renan da Silva, o “Breno Neguinho” - forneceu as munições utilizadas no crime;
  • Beatriz Monique de Oliveira Silva - intermediou o contato do mandante do crime (ainda desconhecido) com o grupo;
  • Paulo Sergio Gomes de Souza - suspeito de também ter intermediado o crime;
  • José Fernandes de Silva, o “Dedé do Fogo” - colaboração para realização do crime e um dos maiores ladrões de banco da Paraíba;
  • Maxsuel Fernandes Belarmino - colaboração no crime.

Segue foragido Antônio Alcivan Fernandes Júnior, o “Juninho Mangueira” ou “Macaíba”, que possui oito mandados de prisão por homicídio (incluindo o de Neto de Nilton), tráfico e roubo. Ele também teria sido um dos executores do crime.

De acordo com o delegado Odilon Teodósio, este grupo é conhecido por crimes de roubo a banco e comando do tráfico de drogas num raio de 70 km do município de Janduís e cidade circunvizinhas, matando quem faz qualquer intervenção.

“Além dessas prisões, nós estamos na segunda fase da investigação. Já entregamos um inquérito à justiça, com cerca de 1200 páginas, e na segunda fase da investigação nós estamos trabalhando para apontar quem foi o mandante e, se Deus ajudar, quanto foi pago para tirarem a vida desse cidadão”, disse o Delegado em entrevista ao MOSSORÓ HOJE.

O delegado informou que a polícia segue em diligência a procura Antônio Alcivan. A grande maioria do bando já está presa preventivamente e a polícia aguarda o Ministério Público de manifestar com a denúncia.

“Um trabalho de seis meses da delegacia de captura, Delegado Odilon, junto com o Delegado Paulo Nilo, da delegacia de Apodi. Nós formamos uma comissão e estamos trabalhando em caráter especial, atendendo a pedidos da delegacia geral de polícia civil e da própria governadora do estado, que está esperando o resultado final e nós vamos chegar a esse resultado, que é aponta o mandante e a motivação maior para este crime”, afirmou Odilon Teodósio.


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