O menino Davi Guilherme, de 7 anos, 48 horas após receber a dose infantil da vacina Pfizer contra a covid19 em Mossoró-RN, joga bola, brinca com os amigos em casa.
“Não teve nenhuma reação”, diz o pai Daniel Soares Batista, lembrando que após aparecer na imprensa como sendo o primeiro a tomar a vacina, foi procurado por diversas pessoas. A mãe Midya Paula também.
Todos querendo saber se Davi teria tido reação ou não a vacina. “Foram muitas pessoas que até agora me ligam querendo saber, mas a verdade é que Davi está ótimo”, assegura.
O próprio Daniel Soares gravou um vídeo do filho jogando bola em casa com os amigos e enviou ao MOSSORO HOJE, para comprovar o que estava falando.
A vacina contra a covid19 em adultos chegou a mais de 90% da população. No entanto, 10% seguem cegamente negando o potencial mortal da covid19 e se recusam a se vacinar.
Com relação a vacina para as crianças, o quadro é ainda mais complicado. Em Mossoró, são aproximadamente 1.700 crianças com comorbidades com idade de 5 a 11 anos.
A meta do Plano Nacional de Imunização PNI) era vacinar todas as crianças, logo neste primeiro momento, para em seguida iniciar a vacinação das demais crianças com idade de 5 a 11 anos.
Entretanto, nos primeiros dois dias de esforços da Secretaria Municipal de Saúde em Mossoró, menos de 200 crianças procuraram os postos de vacina para receber a dose infantil da Pfizer para crianças.
Daniel Soares diz que desde quando começou a ser produzida, há várias décadas, as vacinas salvam vidas e não seria diferente agora nesta pandemia causada pelo novo coronavírus. Pede consciência a população.
O casal Daniel e Mídya Paula espera que os demais país levem seus filhos para receber a dose infantil da Pfizer, único caminho para conter o avanço do novo coronavírus e suas mutações.