A delegação ucraniana chegou à área na fronteira com Belarus nesta segunda-feira (28) para negociações com a Rússia e as conversas já começaram, informou o governo da Ucrânia.
De acordo com um comunicado, a delegação inclui, entre outros, o ministro da Defesa, Oleksiy Reznikov, conselheiro do chefe do gabinete do presidente da Ucrânia, Mykhailo Podoliak, e o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Mykola Tochytskyi.
O presidente Volodymyr Zelensky não faz parte do grupo. O país exigiu um “cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas”, disse um comunicado da presidência ucraniana mais cedo.
O presidente da Ucrânia deu indicações de que não acredita que o encontro entre as comitivas pode ser frutífero: “Eu não acredito realmente no resultado desse encontro”, afirmou ele, segundo o jornal "The New York Times".
Neste domingo (27), Zelensky recusou conversas com a Rússia em Belarus, afirmando que o país é cúmplice da invasão, mas deixou a porta aberta para negociações em outros locais. Em um acordo firmado mais tarde, os países optaram por se encontrar em uma região fronteiriça, perto do rio Pripyat, localizado ao norte do país ucraniano.
Alexander Lukashenko, presidente da Belarus, assumiu a responsabilidade de garantir que todos os aviões, helicópteros e mísseis estacionados em território bielorrusso permaneçam no solo durante a viagem, sem atividades.
Na última sexta-feira, em mensagem de vídeo, o presidente da Ucrânia pediu novamente conversas diretas com o líder russo Vladimir Putin. “Gostaria de me dirigir ao presidente da Federação Russa mais uma vez. Há combates em toda a Ucrânia agora. Vamos nos sentar à mesa de negociações para impedir a morte das pessoas”, disse Zelensky.
Com informações da CNN Brasil