Após o repentino surgimento de casos de microcefalia no Nordeste, o Ministério da Saúde decretou estado de emergência para investigar o que estaria causando o surto. Até então, a hipótese é que a doença esteja sendo transmitida através do zica vírus, também através do mosquito aedes.
Em Mossoró, foram registrados oito casos da doença – que leva a uma malformação congênita nos bebês recém-nascidos. No RN, fora confirmados 47 casos este ano.
Em entrevista ao Jornal Mossoró Hoje, nesta sexta-feira (20) pela Rádio Difusora de Mossoró, a secretária municipal de saúde, Leodise Cruz, explicou os sintomas da doença, as ações que estão sendo desenvolvidas pelo município, e precauções para evitar a contaminação.
Segundo a secretária, o município vem intensificando ações de prevenção tanto para o Zica vírus quanto para a dengue e chikungunya – todos causados pelo mosquito aedes aegypti.
De acordo com Leodise, a principal prevenção é coibir o avanço do mosquito, e algumas medidas podem ser adotadas para evitar a doença, destacando que o município está verificando e notificado todos os possíveis casos da doença.
“A prevenção é coibir o avanço do mosquito, o Ministério da Saúde orientou as mulheres que não engravidem no momento, e se engravidem tomem precauções como uso de repelente, mosquiteiros”, informa a secretária.
Leodise explica que os Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) do município, estão atentas para os sintomas que possam surgir nas gestantes.
A secretária esclarece que “é no primeiro trimestre da gravidez é que dá para perceber porque é o momento de formação do cérebro do bebê, o município está tomando todas as providências sob orientação do Ministério da Saúde”.
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