28 NOV 2024 | ATUALIZADO 22:50
POLÍCIA
19/04/2023 12:33
Atualizado
19/04/2023 12:38

Principal testemunha muda depoimento e réus acusados de matar Silas Belota são absolvidos

Julgamento aconteceu nesta quarta-feira, 19, no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, em Mossoró. Juiz Vagnos Kelly anunciou a sentença por volta das 11h. A absolvição se deu a pedido do promotor Italo Moreira Martins (foto), considerando que, sem o depoimento apontando os dois como assassinos de Silas Belota, não restou provas no processo. Nesta quinta-feira, 20, será julgado o agricultor de governador Dix Sept Rosado que tentou matar um vizinho por engano usando uma alavanca de ferro.
Julgamento aconteceu nesta quarta-feira, 19, no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, em Mossoró. Juiz Vagnos Kelly anunciou a sentença por volta das 11h. A absolvição se deu a pedido do promotor Italo Moreira Martins (foto), considerando que, sem o depoimento apontando os dois como assassinos de Silas Belota, não restou provas no processo. Nesta quinta-feira, 20, será julgado o agricultor de governador Dix Sept Rosado que tentou matar um vizinho por engano usando uma alavanca de ferro.

O Tribunal do Júri Popular da Comarca do município de Mossoró decidiu, na manhã desta quarta-feira, 19, absolver os réus Gilkley Crystiano Batista e Pablo Diego Marcolino da Costa do assassinato de Silas Laurentino Nascimento, o Silas Belota, crime este ocorrido no dia 23 de setembro de 2013.

Sob a presidência do juiz Vagnos Kelly de Figueiredo de Medeiros, o julgamento teve início às 9h, com o sorteio dos sete jurados e depoimentos da principal testemunha do caso e dos réus Gilkley e Pablo Diego.

A novidade no caso, é que a principal testemunha do caso (nome resguardado) decidiu mudar o depoimento que prestou na fase de investigação policial e também de instrução do processo. Agora, aos jurados, a testemunha negou que tivesse reconhecido os réus como assassinos de Silas Belota. Negou tudo.

Diante do novo cenário, sem provas técnicas, o promotor de Justiça Italo Moreira Martins, também mudou de opinião em relação ao caso em julgamento: se antes pleiteava a condenação do réu por homicídio qualificado, depois da fala da testemunha, passou a pedir a absolvição dos réus.

Assim o fez. Diante do depoimento da testemunha, da ausência de provas técnicas e a tese exposta em plenário pelo promotor absolvição por falta de provas, restou aos advogados Francisco de Assis da Silva e Carlos Alberto Firmino Filho apenas os cumprimentos as autoridades presentes.

O Conselho de Sentença seguiu as teses do Ministério Público Estadual e da defesa e absolveu os réus Pablo Diego e Gilkley Batista do assassinato brutal do mecânico Silas Belota, ocorrido no dia 23 de setembro de 2013.

Diante dos quesitos aprovados pelo Conselho de Sentença em Sala Secreta, o juiz Vagnos Kelly programou a absolvição dos réus. Gilkley Batista segue em liberdade e Pablo Diego, retorna para a prisão, em Alcaçuz, onde cumpre pena por outros crimes, inclusive tráfico de drogas.

Juri da quinta-feira, 20

Nesta quinta-feira, dia 20, senta no banco dos réus o agricultor Francisco Barbosa Bezerra, de 40 anos, que vai responder perante a sociedade pela tentativa de assassinato de Francisco de Assis do Nascimento, o Assis de Isac, crime este ocorrido no dia 8 de junho de 2013, por volta das 22h30 na localidade de Baixada, no município de Governador Dix Sept Rosado.

Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual, assinada pelo promotor de Justiça Rafael Silva Paes Pires Galvão, o réu usou uma alavanca de ferro para tentar matar Assis de Isac com um golpe desferido por trás. Ele imaginava que Assis de Isac era um desafeto, se armou com a alavanca e o pegou por trás.

Assis de Isac, que não tem qualquer inimizade com o réu Francisco Barbosa, sofreu traumatismo craniano encefálico grave, tendo sido socorrido para o Hospital Regional Tarcísio Maia, enquanto que o acusado foi preso e autuado em flagrante por tentativa de homicídio. Ele confessa o crime e explica que sua tentativa era de se vingar de um inimigo de sua família, que imaginava que fosse Assis de Isac, o que ele só foi perceber o engano após o crime.


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