O processo contra o Senador Rogério Marinho, por abuso de poder econômico na campanha eleitoral, envolvendo a Codevasf, avançou e já virou inquérito policial, conforme divulgou com exclusividade a jornalista Thaisa Galvão.
O processo foi intaurado pela Procuradoria Eleitoral do Ministério Público Federal do Rio Grande do Norte, nos mesmos moldes do processo do MPF do Paraná contra o também senador Sérgio Moro, e assim como o de Moro, está bem adiantado.
Vários prefeitos do Rio Grande do Norte, além de outras autoridades da política, com e sem mandatos, já prestaram depoimento à Polícia Federal.
Terninada a fase de inquérito, o processo seguirá para a justiça eleitoral, e passará pelo crivo do Tribunal Regional Eleitoral do RN, que independente do resultado, não dará a palavra final.
Passado o processo pelo TRE, onde o relator é o desembargador Expedito Ferreira de Souza, o resultado subirá para o Tribunal Superior Eleitoral, presidido pelo ministro Alexandre de Moraes, que dará o veredito.
Os processos contra Rogério e Moro, correm em segredo de justiça.
Caso os dois percam seus mandatos, acontecerá, tanto no Rio Grande do Norte quanto no Paraná, estado de Sergio Moro, um fato inédito na política dos dois estados: eleição suplementar para escolha de senador.
No Paraná, a deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente do PT, já está se articulando para disputar o mandato e ocupar a cadeira hoje de Moro.
No Rio Grande do Norte, como o processo tem feito menos barulho do que o do Paraná, não se fala publicamente ainda de candidatos ao mandato de Rogério, mesmo um movimento silencioso já tendo sido deflagrado.