Ronnie Lessa, ex-policial acusado de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes em 2018, fechou um acordo de delação com a Polícia Federal (PF). A informação foi divulgada neste domingo (21) pelo jornal o Globo.
A colaboração ainda não foi validada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os investigadores esperam que as informações fornecidas pelo ex-PM possam identificar os mandantes das mortes de Marielle e Anderson, que completam seis anos em 2024.
Em acordo de delação, o ex-PM Élcio Queiroz confessou ter dirigido o carro utilizado no crime e afirmou que os disparos foram feitos por Ronnie Lessa. Ele também disse que o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, que está preso, vigiava a vereadora e pretendia participar da emboscada.
Lessa e Élcio Queiroz estão presos desde 12 de março de 2019. Os dois respondem por duplo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emboscada e recurso que dificultou a defesa da vítima) e pela tentativa de homicídio contra uma assessora de Marielle, que sobreviveu.
Polícia Federal espera que ex-PM possa identificar mandante e pretende concluir investigação até março.
Com informações da Folha de São Paulo.