Um homem foi preso nesta quinta-feira (13), ao ser pego tentando fraudar a prova teórica para retirada da Carteira Nacional de Habilitação, no Detran de Mossoró.
De acordo com Emerson Linhares, diretor órgão, os examinadores do chamado “Provão do Detran” já vinham desconfiando de candidatos que eram reprovados em outros municípios e vinham até Mossoró, para realizar uma nova prova. Aqui, conseguiram a aprovação.
Nesta quinta, um candidato chamou a atenção quando já estava quase gabaritando o exame. Acontece que ele já havia feito a prova outras duas vezes e obtido apenas entre 13 e 14 pontos.
A polícia militar foi acionada e uma guarnição foi ao local. Ao ser abordado e revistado, ficou constatado que o candidato estava fazendo uso de um ponto eletrônico durante o exame.
“O pessoal que aplica essa prova teórica já estava desconfiando. A gente passou para o comando de inteligência do Detran, em Natal, e começou a monitorar essas situações de hoje. Realmente a gente flagrou essa pessoa, de forma fraudulenta, fazendo a prova. Infelizmente, era só o usuário que foi pego, não foi pega a pessoa que estava orientando remotamente. Mas aí fica para a polícia fazer essa investigação”, disse Emerson Linhares.
O suspeito recebeu voz de prisão e foi conduzido à delegacia de defraudações de Mossoró. À PM, ele contou que pagou uma certa quantia de dinheiro, cerca de dois mil reais, para ser orientado pelo ponto eletrônico, No entanto, não revelou o nome do outro envolvido.
Emerson Linhares ainda explicou que os examinadores estão sempre atentos a pessoas que alcançam notas altas, perto dos 100% de acerto. No entanto, neste caso, não foi apenas uma questão de desconfiança, mas o fato de já existir um histórico, que vinha sendo investigado pelo Detran.
A investigação sobre o caso e os demais envolvidos será conduzida pela delegacia de Defraudações de Mossoró.
A polícianão divulgou o nome do investigado, em virtude do Art. 38 da Lei Nº 13.869, de 5 de setembro de 2019, conhecida como Lei de Abuso de Autoridade, que trata da não antecipação da culpa do investigado, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação.