07 SET 2024 | ATUALIZADO 20:30
POLÍCIA
23/07/2024 18:01
Atualizado
24/07/2024 12:36

Réu vai a júri popular nesta quarta (24) por tentativa de homicídio ocorrida há quase 20 anos, em Mossoró

Euclides Cesário da Cruz, conhecido como “Gordo”, de 60 anos, sentará no banco dos réus do Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, em Mossoró, para ser julgado pela tentativa de homicídio cometida contra Maria Antônia Soares (já falecida devido a outras circunstâncias distintas deste caso). O crime aconteceu no dia 6 de outubro de 2004, na Favela do Fio, região do Abolição IV, em Mossoró. O processo estava suspenso desde o ano de 2005, devido ao fato de o réu se encontrar em local desconhecido. O julgamento, nesta quarta, está previsto para ser iniciado às 9h.
Réu vai a júri popular nesta quarta (24) por tentativa de homicídio ocorrida há quase 20 anos, em Mossoró. Euclides Cesário da Cruz, conhecido como “Gordo”, de 60 anos, sentará no banco dos réus do Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, em Mossoró, para ser julgado pela tentativa de homicídio cometida contra Maria Antônia Soares (já falecida devido a outras circunstâncias distintas deste caso). O crime aconteceu no dia 6 de outubro de 2004, na Favela do Fio, região do Abolição IV, em Mossoró. O processo estava suspenso desde o ano de 2005, devido ao fato de o réu se encontrar em local desconhecido. O julgamento, nesta quarta, está previsto para ser iniciado às 9h.

Nesta quarta-feira (24) o Conselho de Sentença do Tribunal do Júri Popular da Comarca de Mossoró irá se reunir, no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, para julgar um caso de tentativa de homicídio ocorrida há quase 20 anos, neste município.

Euclides Cesário da Cruz, conhecido como “Gordo”, de 60 anos, sentará no banco dos réus para responder perante a sociedade por tentar matar a mãe da ex-mulher Marta Avelino Moreira, Maria Antônia Soares, com três tiros.

O crime aconteceu no dia 6 de outubro de 2004, na Favela do Fio, região do Abolição IV. O Gordo não aceitava o fim do relacionamento com Marta Avelino, inclusive, no dia do crime, chegou a se comentar que Marta é que seria o alvo dele, mas a própria Marta negou. 

O processo estava suspenso desde o ano de 2005, devido ao fato de o réu se encontrar em local desconhecido, tendo sido retomado após a captura dele. A vítima, Maria, inclusive, já é falecida, tendo entrado em óbito por circunstâncias distintas deste caso.

O júri popular, nesta quarta, está previsto para ser iniciado por volta das 9h, quando o presidente do TJP, Juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros fará o sorteio dos 7 jurados que irão compor o Conselho de Sentença.

O réu será defendido pelos advogados Jerônimo Bolão de Azevedo Neto e Darwin Sales, enquanto o Ministério Público do Rio Grande do Norte será representado pelo promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro.

O CASO

Consta na denúncia, produzida a partir do inquérito policial, que no dia do crime, Maria Antônia Soares estava sentada na calçada de sua residência, acompanhada de sua filha, Marta Avelino Moreira (ex-mulher do réu), quando o réu Euclides Cesário da Cruz chegou ao local, de arma em punho, atirando com a filha Marta. Ele estava acompanhado com o irmão Ezequiel.

A Marta teria conseguido se abaixar e não foi atingida. Euclides então teria se dirigido até Maria (mãe de Marta) e descarregado o revólver contra ela (acertou 3 tiros - peito, braço e costas), não tendo conseguido obter êxito nem concluir o homicídio por razões alheias à sua vontade.

As testemunhas contaram a delegada Cristiane Magalhães, que investigou o caso na época, que Euclides Cesário, conhecido por Gordo, não aceitava o fim do relacionamento com Marta Avelino e vivia ameaçando matá-la. No dia do crime, Gordo teria trocado a carroça que trabalhava por um revólver e foi tirar a vida da ex-mulher, que estava refugiada na casa da mãe, na companha dos irmãos, já com medo do ex-marido.

O MP o denunciou pelo crime de tentativa de homicídio qualificado, tendo sido cometido por meio de emboscada, visto que ele já chegou ao local com arma em punho, após ter se escondido em uma residência vizinha à da vítima.


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