21 DEZ 2024 | ATUALIZADO 18:31
VARIEDADES
ANNA PAULA BRITO
25/07/2024 10:10
Atualizado
25/07/2024 10:11

A cada 90 minutos um brasileiro morre afogado; veja dicas dos Bombeiros para prevenir afogamentos

O dado é da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), divulgado em 2024, com base no ano de 2022. Diante deste índice e em alusão ao Dia Mundial de Prevenção ao Afogamento, celebrado nesta quinta-feira (25), desde o início da semana, as equipes do Corpo de Bombeiros de Mossoró estão realizando palestras em escolas, ensinando crianças e adolescentes sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar afogamentos. A comandante do 3º grupamento militar do CBM, Tenente-Coronel Martini, conversou com a reportagem do MOSSORÓ HOJE e falou sobre a importância de aprender desde cedo sobre esses cuidados.
A cada 90 minutos um brasileiro morre afogado; veja dicas dos Bombeiros para prevenir afogamentos. O dado é da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), divulgado em 2024, com base no ano de 2022. Diante deste índice e em alusão ao Dia Mundial de Prevenção ao Afogamento, celebrado nesta quinta-feira (25), desde o início da semana, as equipes do Corpo de Bombeiros de Mossoró estão realizando palestras em escolas, ensinando crianças e adolescentes sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar afogamentos. A comandante do 3º grupamento militar do CBM, Tenente-Coronel Martini, conversou com a reportagem do MOSSORÓ HOJE e falou sobre a importância de aprender desde cedo sobre esses cuidados.
FOTO: REPRODUÇÃO/SOBRASA

Nesta quinta-feira, 25 de julho, se comemora o Dia Mundial de Prevenção do Afogamento, um tema que está sempre em alta, visto que é frequente vermos casos de afogamento em piscinas, praias e até mesmo em rios e açudes, que são comuns aqui na nossa região.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), a cada 90 minutos um brasileiro morre afogado. O dado, divulgado em 2024, tem como base o ano de 2022.

Ainda segundo a Sobrasa, as maiores vítimas de afogamentos são homens. Quanto a idade, 40% das mortes por afogamento acontecem antes dos 29 anos. Além disso, o afogamento é a 2ª maior causa de morte entre crianças com idade entre 1 e 4 anos, e a 4ª entre pessoas de 5 a 24 anos de idade.

Diante destes dados, desde o início da semana as equipes do Corpo de Bombeiros de Mossoró estão realizando palestras em escolas, ensinando crianças e adolescentes sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar afogamentos.

A comandante do 3º grupamento militar do CBM, Tenente-Coronel Martini, conversou com a reportagem do MOSSORÓ HOJE e falou sobre a importância de aprender desde cedo sobre esses cuidados, bem como repassou outras dicas de segurança no meio aquático.

“A gente está levando um gibizinho, onde a gente tem algumas dicas de prevenção ao afogamento para elas [as crianças] e para que elas levem aos seus pais também, porque também acontece muito afogamento entre os adultos, e aí a gente precisa que eles também fiquem atentos tanto no como tratar a criança em situação de risco, como também prevenir para si próprio”, diz.

A comandante afirmou que é preciso sempre manter as crianças à vista, a um metro de distância, mais ou menos, sempre manter a água até o umbigo, caso a pessoa tenha alguma dificuldade natatória e sempre que for à praia ou à piscina, aos açudes, é importante evitar a ingestão de bebida alcoólica.

Já especificamente para as crianças, a bombeira orienta que estas nunca se afastem dos seus responsáveis e que sempre fiquem atentas à altura da água. Além disso, devem evitar brincadeiras de empurra em beira de piscina, por exemplo, que podem causar algum acidente.

A Tenente-Coronel também falou um pouco sobre o uso de salva vidas. Segundo ela, é importante evitar boias infláveis, pois estas podem fazer com que as crianças fiquem de ponta cabeça na água, bem como têm facilidade de furar.

“Hoje em dia essas boias não são mais recomendáveis, primeiro porque elas podem furar e aí tirar a proteção da criança, e segundo porque elas não dão a proteção adequada do tórax, ou seja, a criança, se ela botar o rosto dentro d'água, pode trazer alguma dificuldade e ela não conseguir voltar. Então, hoje em dia, a gente recomenda colete salva-vidas infantil, onde ela tem uma proteção de tórax e braços”, explica.

Ela alerta, no entanto, que esses coletes não são recomendados em caso de brincadeiras na praia. Nestes casos, as crianças não devem ficar sozinhas sob nenhuma hipótese, visto que a correnteza pode facilmente carregá-las, com ou sem colete salva-vidas.

Acesse AQUI a cartilha completa produzida pela Sobrasa com dados sobre afogamentos e dicas de prevenção.



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