15 SET 2024 | ATUALIZADO 17:26
POLÍCIA
ANNA PAULA BRITO
03/09/2024 15:45
Atualizado
03/09/2024 15:45

Júri condena réu a mais de 37 anos de prisão por um homicídio e mais dois crimes, em Mossoró

Wilson Mariano da Silva, de 47 anos, foi a júri popular nesta terça-feira (3), no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins. Ele foi condenado pelo homicídio de Railson Carlos da Silva Costa e pela tentativa de homicídio de Maria Edilene de Souza, ambos duplamente qualificados, por motivação torpe e com recurso que dificultou a defesa das vítimas, ocorridos no dia 28 de fevereiro de 2023, no bairro Boa Vista. Wilson, que organizou os crimes, ainda foi condenado por corrupção de menores, visto que eles foram praticados pelo filho dele, Wilson Filho, que ainda será julgado, e por um adolescente.
Júri condena réu a mais de 37 anos de prisão por um homicídio e mais dois crimes, em Mossoró. Wilson Mariano da Silva, de 47 anos, foi a júri popular nesta terça-feira (3), no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins. Ele foi condenado pelo homicídio de Railson Carlos da Silva Costa e pela tentativa de homicídio de Maria Edilene de Souza, ambos duplamente qualificados, por motivação torpe e com recurso que dificultou a defesa das vítimas, ocorridos no dia 28 de fevereiro de 2023, no bairro Boa Vista. Wilson, que organizou os crimes, ainda foi condenado por corrupção de menores, visto que eles foram praticados pelo filho dele, Wilson Filho, que ainda será julgado, e por um adolescente.

Wilson Mariano da Silva, de 47 anos, foi condenado a uma pena de 37 anos, 7 meses e 15 dias de prisão pelo homicídio de Railson Carlos da Silva Costa e pela tentativa de homicídio de Maria Edilene de Souza, ambos duplamente qualificados, cometidos por motivação torpe e com recurso que dificultou a defesa das vítimas.

O réu, que organizou os crimes, ainda foi condenado por corrupção de menores, visto que eles foram praticados pelo filho dele, Wilson Filho, que ainda será julgado, e por um adolescente. A motivação dos crimes foi uma disputa por território de tráfico de drogas.

Wilson foi a júri popular na manhã desta terça-feira (3), no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, em Mossoró. Os crimes aconteceram em 28 de fevereiro de 2023, por volta das 05h20, na Rua Francisco Lopes da Silva, bairro Boa Vista, próximo ao Hospital Psiquiátrico Dr. Milton Marques.

No dia do crime, as vítimas voltavam para casa, quando foram surpreendidas por Wilson Filho e o adolescente, que estavam em uma motocicleta e efetuaram disparos de arma de fogo contra ambas.

Na ocasião, Maria Edilene foi atingida no braço esquerdo e conseguiu fugir para dentro de casa. Já Railson foi alvejado por três projéteis. Ele ainda chegou a ser socorrido para o Hospital Regional Tarcísio Maia, mas acabou entrando em óbito no local.

Pai e filho foram presos pelos crimes no dia 5 de junho de 2023. Os policiais chegaram até ele porque Wilson Filho já era investigado por outro homicídio. Na ocasião em que cumpriam um mandado de busca e apreensão na residência dele, encontraram provas que ligavam ele e o pai, Wilson Mariano, ao homicídio de Railson e a tentativa de homicídio contra Maria Edilene.

Na mesma ocasião, os policiais apreenderam o celular de Wilson Filho, onde encontraram as provas que ligavam o pai dele ao crime. Mensagens onde o pai organizava todo o esquema para matar as vítimas.

O advogado Rodrigo Bruno Diniz de Oliveira Rocha, representando o réu Wilson Mariano da Silva, falou em sua alegação que o réu não havia enviado as mensagens para o filho, que o celular dele era usado por outras duas pessoas, membros de uma facção criminosa, e que elas é que teriam planejando o crime.

No entanto, o promotor Ítalo Moreira Martins, representando o Ministério Público do Rio Grande do Norte, provou, diante de diversas outras conversas que Wilson trocava com o filho, que as mensagens sobre o crime foram sim enviadas por ele.

O promotor ainda frisou que Wilson Filho possui problemas psiquiátricos, o que tornou a situação ainda mais grave, visto que mesmo sabendo desta condição, o pai o induziu a praticar os crimes contra Railson e Maria.

Após todas as partes apresentarem suas alegações, o conselho de sentença se retirou do salão para deliberar e, ao retornar, decidiu pela condenação do réu.

Com a decisão, o Juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros aplicou a dosimetria da pena em 37 anos, 7 meses e 15 dias de prisão pelos três crimes, dois deles duplamente qualificados.


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