22 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:25
ECONOMIA
22/11/2024 12:24
Atualizado
22/11/2024 12:24

RN apresentou a 3ª maior taxa de desocupação para o Brasil no terceiro trimestre de 2024

No trimestre encerrado no mês de setembro, a taxa de desocupação no Rio Grande do Norte foi de 8,8% , uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre desse ano (9,1%), indicando estabilidade do indicador. Em todo o Brasil a taxa de desocupação entre os meses de julho, agosto e setembro foi de 6,4%, recuando 0,5 ponto percentual (p.p.) ante o segundo trimestre de 2024 (6,9%) e caindo 1,3 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2023 (7,7%).
RN apresentou a 3ª maior taxa de desocupação para o Brasil no terceiro trimestre de 2024. No trimestre encerrado no mês de setembro, a taxa de desocupação no Rio Grande do Norte foi de 8,8% , uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre desse ano (9,1%), indicando estabilidade do indicador. Em todo o Brasil a taxa de desocupação entre os meses de julho, agosto e setembro foi de 6,4%, recuando 0,5 ponto percentual (p.p.) ante o segundo trimestre de 2024 (6,9%) e caindo 1,3 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2023 (7,7%).

Os dados da PNAD Contínua, divulgados pelo IBGE, indicam queda na taxa de desocupação no Brasil durante o terceiro trimestre de 2024. Com um recuo de um meio percentual (0,5 p.p.) em relação ao trimestre anterior, a taxa atingiu 6,4%.

Para ao indicador de desocupação, os estados Pernambuco (10,5%), Bahia (9,7%) e Distrito Federal (8,8%) apresentaram as maiores taxas, enquanto Santa Catarina (2,8%), Mato Grosso (2,3%) e Rondônia (2,1%) apresentaram menores valores para a desocupação.

O Rio Grande do Norte apresentou uma taxa de 8,8% referente ao 3º trimestre de 2024, uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre desse ano (9,1%), indicando estabilidade do indicador. O estado ocupou a 3ª maior taxa de desocupação para o Brasil e a 3ª do Nordeste A taxa de desocupação apresentou estabilidade tanto para os homens quanto para as mulheres entre o primeiro e o segundo trimestre de 2024, mas a diferença entre homens e mulheres permanece.

No RN, a taxa das mulheres variou de 10,5% para 10,6%, a dos homens caiu de 8,0% para 7,5% no mesmo período. No 3º trimestre, o município de Natal apresentou aumento das taxas de desocupação, tanto em geral (8,3%), como entre homens (8,2%) e entre mulheres (8,4%).

Para o 3º trimestre de 2024, quanto à cor/raça, no Rio Grande do Norte, a taxa de desocupação entre brancos (7,4%), pretos (10,8%) e pardos (9,4%) está acima da taxa nacional que é de 5,0%, 7,6% e 7,3%, respectivamente. No município de Natal, as taxas para brancos (5,4%), pretos (14,1%) e pardos (9,0%) são superiores à nacional. Em todos os cenários, pretos e pardos têm maior taxa de desocupação dos que os brancos.

Por nível de instrução, as taxas de desocupação para as pessoas com ensino fundamental completo (14,4%) e ensino médio incompleto ou equivalente (12,0%) foram maiores que as dos demais níveis de instrução analisados no Rio Grande do Norte. Para as pessoas com ensino médio completo, a taxa foi de 9,6%.

Em termos comparativos, para as pessoas com 14 anos ou mais de idade, que possuem nível superior completo, a taxa de desocupação (5,1%) é aproximadamente 2,5 vezes menor do que aqueles com o ensino fundamental completo (14,4%), para 3º trimestre de 2024.

Em dados gerais estimados, dos 2,96 milhões de pessoas da população potiguar em idade de trabalhar (14 anos de idade ou mais), 1,59 milhão estão na força de trabalho, sendo 1,45 milhão ocupados e 144 mil desocupados. Em relação aos desocupados ocorreu uma redução de 2,08% neste último trimestre (141 mil), ou 3 mil desocupados a menos, que no 2º trimestre de 2024 (144 mil).

Quando aos ocupados, no 2º trimestre de 2024 eram 1,44 milhão de pessoas com 14 anos ou mais, enquanto para 3º trimestre o Rio Grande do Norte ocupou 1,45 milhão de pessoas, ou seja, um aumento de em relação ao trimestre anterior de 1,03% ou 15 mil pessoas a mais ocupadas.

São consideradas desocupadas as pessoas que estavam sem trabalho e que tomaram alguma providência para conseguir emprego, como entregar currículo, atender a entrevistas de emprego, inscrever-se em concurso, entre outras atitudes. Essas pessoas estavam disponíveis para assumir o posto de trabalho naquela semana caso o tivessem encontrado, porém não obtiveram êxito.

Em relação à ocupação por grupo de atividades no trabalho principal, para o 3º trimestre de 2024, o setor da Administração Pública foi o que mais empregou no estado (357 mil pessoas), seguido do Comércio (307 mil pessoas). Na sequência, o setor de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas ocupou 169 mil pessoas, similar ao indicador do trimestre anterior e em seguida, Indústria Geral, com 120 mil.

Para o rendimento médio mensal habitualmente recebido no trabalho principal no RN, no 3ª trimestre de 2024, o valor foi de R$ 2.471,00. Houve uma redução média de R$ 99,00 se comparado ao 2º trimestre de 2024 (R$ 2.570,00).

Em relação ao sexo, a diferença do rendimento médio mensal entre homens (R$2.679,00) e mulheres (R$2.174,00) no Rio Grande do Norte foi de R$ 505,00 a mais na remuneração deles para o 3º trimestre de 2024, superior a diferença observada no semestre anterior de R$ 304,00. Tanto na Região Metropolitana de Natal, como no município de Natal, a renda das mulheres é inferior a dos homens

Quando se considera a massa de rendimentos de todos os trabalhos no RN o volume foi de aproximadamente R$ 3,72 bilhões de Reais. Para Natal, o valor correspondeu a 1,7 bilhão de Reais.

Quanto à informalidade, no terceiro trimestre, no Rio Grande do Norte, 41,6% dos trabalhadores estavam na condição de informais, com essa taxa o estado ocupa a 16ª posição no país e é a menor taxa de informalidade entre os estados nordestinos. O percentual está acima da média brasileira (38,8%), mas inferior a taxa da Região Nordeste (51,2%).


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