15 FEV 2025 | ATUALIZADO 18:27
POLÍCIA
14/02/2025 10:40
Atualizado
14/02/2025 10:40

Ex-policial penal federal é condenado a 20 anos por matar tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu

Jorge José da Rocha Guaranho foi considerado culpado pelo assassinato de Marcelo Arruda, que também era guarda municipal. O crime ocorreu em 9 de julho de 2022. Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos tendo o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como temática, quando foi atingido por tiros disparados de surpresa por Guaranho. As qualificadoras do homicídio foram motivo torpe (pelo fato de ter sido cometido em virtude de discussão política) e por colocar outras pessoas em risco.
Ex-policial penal federal é condenado a 20 anos por matar tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu . Jorge José da Rocha Guaranho foi considerado culpado pelo assassinato de Marcelo Arruda, que também era guarda municipal. O crime ocorreu em 9 de julho de 2022. Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos tendo o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como temática, quando foi atingido por tiros disparados de surpresa por Guaranho. As qualificadoras do homicídio foram motivo torpe (pelo fato de ter sido cometido em virtude de discussão política) e por colocar outras pessoas em risco.

O ex-policial penal Jorge José da Rocha Guaranho foi condenado a 20 de prisão pelo homicídio de Marcelo Arruda. A sentença é de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por colocar outras pessoas em risco.

O julgamento, realizado no Tribunal do Júri de Curitiba, entre 11 e 13 de fevereiro, foi presidido pela juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler. O processo teve 937 dias de tramitação e iniciou em Foz do Iguaçu, no Paraná, onde ocorreu o crime, em 9 de julho de 2022, durante a festa de aniversário de 50 anos de Arruda.

Guaranho deve cumprir a pena inicialmente em regime fechado. No julgamento foram ouvidas 10 testemunhas, entre elas a viúva de Marcelo Arruda, Pâmela Suellen Silva.

O julgamento de Jorge Guaranho tinha sido marcado para abril de 2024, no Tribunal do Júri de Foz de Iguaçu, mas a defesa do acusado abandonou o plenário após 50 minutos do início da sessão.

O julgamento foi remarcado para maio de 2024. Após troca de advogados de defesa, Guaranho pediu o desaforamento do julgamento, sob parecer contrário do Ministério Público Estadual, que indicou a manutenção do júri popular em Foz do Iguaçu. O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) decidiu, em 13 de junho, transferir o tribunal do júri de Foz do Iguaçu para Curitiba.

Em 12 de setembro de 2024, após pedido dos advogados da defesa, alegando problemas de saúde, foi concedido o habeas corpus criminal para Jorge Guaranho, autorizando a prisão domiciliar em Curitiba com monitoramento eletrônico.

Marcelo Arruda era guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT). Ele foi morto a tiros pelo ex-policial durante a sua festa de aniversário em uma associação esportiva, que tinha temática em homenagem ao então ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Arruda estava comemorando com os quatro filhos, o mais novo com 40 dias de vida, familiares e amigos quando Jorge Guaranho, que não era convidado, invadiu a festa.

Guaranho era sócio do clube onde estava sendo realizada a comemoração. De acordo com as investigações, após uma discussão, Guaranho saiu e voltou logo depois, armado, atirando contra Arruda, que revidou e atingiu o atirador. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu.


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