12 ABR 2025 | ATUALIZADO 09:22
POLÍCIA
07/04/2025 10:36
Atualizado
07/04/2025 10:36

João Dias-RN: MPRN descobre que Damária e Leidiane queriam matar também a prefeita Fatinha

O plano foi descoberto pela MPRN e a Policia no celular do pastor Marcelo Alves da Silva, preso como um dos articuladores do duplo assassinato que teve como vítima o então prefeito Marcelo e o pai dele Sandi Oliveira, no dia 27 de agosto de 2024. A audácia de Damaria e a irmã Leidiane era tanta, que mesmo com os executores de Marcelo e Sandi presos, o grupo, segundo o MPRN, estava planejando matar a prefeita eleita Fatinha, sucessora política de Marcelo Oliveira na Prefeitura de João Dias. Com a adição na denúncia do MPRN, agora já são 14 acusados do duplo assassinato em João Dias, por motivação política e pessoal. Damaria e Leidiane estão foragidas, o que é motivo de tensão e medo em João Dias.
O plano foi descoberto pela MPRN e a Policia no celular do pastor Marcelo Alves da Silva, preso como um dos articuladores do duplo assassinato que teve como vítima o então prefeito Marcelo e o pai dele Sandi Oliveira, no dia 27 de agosto de 2024. A audácia de Damaria e a irmã Leidiane era tanta, que mesmo com os executores de Marcelo e Sandi presos, o grupo, segundo o MPRN, estava planejando matar a prefeita eleita Fatinha, sucessora política de Marcelo Oliveira na Prefeitura de João Dias. Com a adição na denúncia do MPRN, agora já são 14 acusados do duplo assassinato em João Dias, por motivação política e pessoal. Damaria e Leidiane estão foragidas, o que é motivo de tensão e medo em João Dias.
Reprodução das redes sociais

A ex-vice-prefeita Damária Jácome de Oliveira e a vereadora Leidiane Jácome de Oliveira, de João Dias-RN, que estão foragidas da Justiça, segundo o Ministério Público Estadual, planejavam matar também a prefeita eleita Maria de Fátima Mesquita da Silva, viúva e sucessora do prefeito Marcelo Oliveira, que havia sido assassinado no dia 27 de agosto de 2024, quando estava em campanha para se reeleger prefeito, a mando das duas.

A Polícia Civil e o MPRN descobriram esta informação ao ter acesso as mensagens do celular do pastor Marcelo Alves da Silva, único preso do grupo criminoso que mentalizou e articulou matar qualquer um que aparecesse pela frente para assumir o controle da Prefeitura Municipal de João Dias-RN. A audácia do grupo era tanta, que este plano estava sendo projetado mesmo depois que a Policia prendeu os executores de Marcelo e Sandir Oliveira.

Marcelo era como se chamava Francisco Damião de Oliveira, de 38 anos, casado, pai de três filhos. Ele estava prefeito de João Dias, pedindo votos para se reeleger, quando foi executado a tiros. Tinha como adversária principal Damária Jácome de Oliveira, sua vice-prefeita afastada das funções pela Justiça, e, também, a vereadora Leidiane Jácome de Oliveira, candidata a reeleição. Entretanto, as chances de Damária vencer o pleito nas urnas eram pequenas. Ao menos é que apontavam as pesquisas da época.

Portanto, para o MPRN, diante de tudo que foi investigado e comprovado tecnicamente, não existe dúvidas que Damária e Leidiane Jácome foram as mentoras do duplo assassinato que teve como vítima o prefeito Marcelo e o pai dele Sandi Oliveira, assim como diante do que foi investigado posteriormente, não restando dúvidas de que as duas lideravam o grupo criminoso para matar, também, a sucessora de Marcelo, a prefeita eleita Fatinha de Marcelo.

O cenário continua assustador em João Dias, apesar da Polícia ter prendido os executores de Marcelo e Sandi. É que do grupo criminoso que mentalizou e articulou este duplo assassinato, apenas o pastor da cidade, Marcelo Alves da Silva, está preso. Todos os outros, incluindo Damária e Leidiane, estão foragidos da Justiça, o que impõe um quadro de terror em João Dias, em especial a prefeita Fatinha de Marcelo e pessoas próximas. Para exercer o cargo de prefeita, Fatinha se mudou da casa que morava com Marcelo na comunidade de Serraria para uma casa perto da Prefeitura de João Dias e do destacamento da Policia Militar. Todas as entradas da cidade estão sendo monitoradas e o trabalho da policia foi reforçado na cidade.

Denuncia aditada

Diante do que foi apurado na operação policial realizada para prender o grupo criminoso que mentalizou e articulou o assassinato do prefeito Marcelo e do pai dele Sandi, o MPRN acrescentou nove nomes na lista de denunciados no processo pelo duplo assassinato.

 A denúncia original consta os nomes de:

Francisco Emerson Lopes da Silva,

Jadson Rodrigues Rolemberg,

Heliton Leandro Barbosa da Silva

Rubens Gama da Silva.

Obs: Josenilson Martins da Silva estaria incluído neste grupo denunciado inicialmente pelo MPRN se não tivesse sido encontrado morto no dia 26 de outubro de 2024, na zona rural do município de Antônio Martins. Ele teria sido baleado e morreu quando fugia pelo mato.

Com o avanço das investigações, o MPRN, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e da Promotoria de Justiça de Delitos de Organizações Criminosas, e a Polícia Civil, foram acrescentado os nomes de:

Damária Jácome de Oliveira

Leidiane Jácome de Oliveira

Weverton Claudino Batista

Carlos André Claudino

Marcelo Alves da Silva (preso)

Everton Renan Fernandes Dantas

Olanir Gama da Silva

Thomas Vitor Soares Pereira Tomaz

Gildivan Junior da Costa


Conforme mostra a denúncia do MPRN no processo, cada denunciado tinha função especifica dentro da organização criminosa para acabar, na bala, com todo o quadro de adversários políticos que havia contra Damária Jácome e sua irmã Leidiane Jácome, em João Dias.

Confere o que descreve o MPRN

Damária Jácome de Oliveira e Leidiane Jácome de Oliveira, mentoras intelectuais do grupo.

Weverton Claudino Batista, Everton Fernandes Dantas, Carlos André Claudino e Marcelo Alves da Silva ofereceram condições materiais e informações necessárias à execução dos crimes.

Olanir Gama da Silva assumiu o papel de articulador da organização;

Heliton Leandro Barbosa da Silva, Francisco Emerson Lopes da Silva, Josenilson Martins da Silva, Jadson Rodrigues Rolemberg e Gildivan Júnior da Costa foram os executores dos crimes;

Thomas Vitor Soares Pereira Tomaz e Rubens Gama da Silva atuaram no suporte logístico e transporte de fuga dos criminosos após o duplo assassinato.


Notas

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