20 SET 2024 | ATUALIZADO 08:34
POLÍCIA
Da redação
15/03/2016 12:22
Atualizado
13/12/2018 01:02

Líderes do Sindicato do RN são transferidos para o presídio de Rondônia

De acordo com o Ministério Público, a transferência desses detentos é resultado das investigações da Operação Alcateia, que foi realizada no dia 4 de fevereiro.
Cedida

O Ministério Público Estadual solicitou a transferência de dez presos apontados como líderes de facções que comandam os presídios do Estado. O juiz federal Walisson Gonçalves Cunha acatou o pedido e autorizou a transferência dos detentos.

Os dez detentos, que cumprem pena em Alcaçuz, no Presídio de Parnamirim e na Penintenciaria do Seridó, em Caicó, serão transferidos para o Presídio Federal de Porto Velho, no estado de Rondônia.

De acordo com o Ministério Público, a transferência desses detentos é resultado das investigações da Operação Alcateia, que foi realizada no dia 4 de fevereiro. Ao todo foram 39 pessoas que tiveram prisão preventiva decretada.

Fruto de dez meses de investigações, a operação Alcateia foi deflagrada para combater a facção criminosa denominada “Sindicato do RN”, que atua dentro e fora dos presídios potiguares.

Na investigação, o MP descobriu que os presos do "Sindicato do RN" mantinham contato com facções divergentes ao Primeiro Comando da Capital (PCC), como a "Al Quaeda", da Paraíba, e o Comando Vermelho, do Rio de Janeiro.

A investigação teve origem a partir de informes coletados nas Operações Alcatraz e Citronela, deflagradas respectivamente em dezembro de 2014 e setembro de 2015, observando-se que as atividades do “Sindicato do RN” avançaram ao longo do ano de 2015, mesmo com isolamento de alguns de seus líderes no sistema penitenciário federal, ocorrendo uma sucessão de lideranças.

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