O governador Robinson Faria, ao desembarcar no Aereporto Dix Sept Rosado, em Mossoró, anunciou o início dos voos regulares da empresa Azul partindo da terra de Santa Luzia. Destacou ainda em seu discurso investimentos para segurança e saúde.
Sobre o sistema prisional, o governador é consciente do caos. “A qualquer momento pode ocorrer outra rebelião”, diz, adiantando que medidas enérgicas foram e estão sendo adotadas com apoio do Governo Federal, onde já esteve três vezes em busca de apoio.
E segurança pública foi o seu tema de debate com OAB/Mossoró, ACIM, SINDVAREJO e CDL, que pediram mais homens para atuarem na segurança de Mossoró e um delegado especial para investigar uma quadrilha especializada em roubo a cofre de supermercado.
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No quesito segurança, o governador Robinson Faria tratou sobre o ITEP. Segundo ele, trata-se de problemas crônicos, que encontrou de outras gestões. “Estive com o ministro José Eduardo Cardoso, da Justiça, e ele informou que o ITEP do RN é o pior do País”, informou.
Segundo a reestruturação, disse que seu governo está fazendo e continuar fazendo o máximo possível para reestruturar não só o ITEP em Mossoró, mas também da capital. Dentro do quesito segurança, Robinson Faria entrega na tarde desta quinta-feira, uma unidade móvel com tecnologia para trabalhar no combate ao consumo de crack em Mossoró.
Com relação a retomada dos voos regulares em Mossoró, o governador disse que fez a sua parte, no caso, foi a São Paulo e ofereceu incentivos fiscais no querosene de aviação no Rio Grande do Norte e exigir da empresa de aviação voos regulares para Mossoró.
Na saúde, o governador destacou que já visitou doze hospitais regionais. Reclamou que quando os corredores do Hospital Walfredo Gurgel estão lotados, a imprensa vai lá filmar e fotografar, mas quando estão vazios não aparece ninguém. Disse que estão vazios.
Sobre pegar recursos do Fundo Previdenciário, Robinson Faria disse que já adotou uma série de medidas e que estas vão permitir que o Estado do Rio Grande do Norte saia da crise e faça a reposição dos recursos do Fundo Previdenciário, algo em torno de R$ 550 milhões até agora.
“Não é coisa de nosso governo. Recebi do governo passado. Fui ao ministro da Previdência, assinei um documento e que em quatro anos estes recursos serão repostos”, destaca.
Sobre o sistema prisional, o governador Robinson Faria disse que não pode ser culpado pelo desastre no prisional. Disse que já foi a Brasília três vezes procurando por recursos, apoio para atacar a questão no RN com força. Mas este trabalho está sendo feito.
O governo foi enérgico, não negociou. A grande questão é superlotação dos presídios. Temos um déficit de 4 mil vagas no Rio Grande do Norte. “A qualquer momento pode ocorrer uma nova rebelião”, disse o governador, que em seguida falou sobre o movimento dos prefeitos da região de Mato Grande para impedir a construção do Presídio e do Ceduc em Ceará Mirim.
Eu acho que este assunto deve ser conversado. Uma hora desta é para todo mundo pensar no Estado e não fazer bandeira política com um assunto sério como este.
Sobre o Complexo Viário, Robinson Faria disse que convocou o Gabinete, diretor do DER, DNIT e secretário de Infraestrutura. Existiam demandas jurídicas e estas foram solucionadas. E Estado já deu as condições para as obras serem concluídas em Mossoró, finaliza.
Após almoço com os empresários da região de Mossoró, o governador Robinson Faria acompanhou o início das cirurgias eletivas no Hospital Maternidade Almeida Castro, acompanhando o prefeito Francisco José Junior. Do hospital, seguiu par ao IIBatalhão de Policia Militar, para entregar a PM um ônibus equipado para trabalhar no combate ao consumo de de crack em Mossoró. Seu último compromisso em Mossoró, é a inauguração da TV Costa Branca.