16 MAR 2025 | ATUALIZADO 23:18
POLÍCIA
Da redação
30/08/2017 10:25
Atualizado
14/12/2018 08:07

Entregador pega 12 anos de prisão por homicídio cometido em 2011

Promotor de Justiça Italo Moreira Martins disse que o povo de Mossoró, com seu poder de julgar, decidiu por condenar o réu de acordo com o rol de provas que havia no processo
Sete membros da sociedade mossoroense condenou o entregador Ramon Barbosa da Silva, de 25 anos, a 12 anos de prisão por ter matado às 18h30 dodia 21 de março de 2011, na Pousada das Termas, perto do Abolição IV, Gutemberg Monteiro Junior.

O motivo eram inimigos desde a adolescência, com ameaças de mortes para os dois lados. O réu está foragido, porém, durante as investigações da Polícia Civil, ele confessou o crime aos investigadores e ao delegado, na companhia de um advogado.

Ao delegado, explicou que matou para não morrer. Disse que era sempre ameaçado pela vítima. Neste caso, teria se antecipado, invadindo a casa da vítima e o matando a tiros para não morrer. Até os familiares confirmaram a história.

O julgamento começou às 8. O presidente dos trabalhos, o juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros,fez o sorteio dos sete jurados. Em seguida já teve início os debates, pois o réu está foragido. A defesa foi feita pela defensora pública 

Concluuído os debates, o Conselho de Sentença decidiu por condenar o réu a 12 anos de prisão, aprovando, assim, a tese apresentada em plenário pelo promotor de Justiça Italo Moreira Martins, pedindo a condenação do réu por homicidio qualificado.

Concluído os trabalhos, na sentença, o juiz Vagnos Kelly decretou a prisão preventiva do réu.

Ao final dos trabalhos, o promotor de Justiça Italo Moreira Martins comentou o resultado do julgamento em sua rede social. Disse que o povo com seu poder de julgar, cumpriram sua missão e condenaram de acordo com o que havia de provas no processo.

"Na cidade em que são assassinadas aproximadamente 200 pessoas por ano, encerrada há pouco mais um julgamento pelo Tribunal do Júri. Condenação a 12 anos do autor do homicídio. Se isso é "enxugar gelo", como falam alguns, não sei, mas fica mais uma vez o sentimento de dever cumprido, também da própria sociedade, que, representada por 7 jurados, pessoas "do povo", com poder de julgar, cumpriram sua missão e condenaram de acordo com a prova."

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