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POLÍCIA
Da redação
27/11/2018 08:50
Atualizado
14/12/2018 05:31

Operação da PF mira integrantes de facção criminosa detidos no presídio federal de Mossoró e em Roraima

A operação Érebo cumpre ao todo 45 mandados de prisão preventiva e busca e apreensão: 7 setes na Penitenciária Federal de Mossoró e 38 na Penitenciária Agrícola de Roraima
Penitenciária Agrícola de Roraima | Reprodução/TV Globo
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (27) a operação Érebo visando combater uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios federais do país. A organização criminosa seria responsável por uma série de ataques ocorridos em julho deste ano no estado de Roraima.

Ao todo, 45 mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão são cumpridos. Sete deles são cumpridos no presídio federal de Mossoró, e 38 na Penitenciária Agrícola Monte Cristo, maior penitenicária de Roraima.

Com as investigações, iniciadas em 2017, a PF identificou e mapeou a estrutura da organização criminosa em Roraima, monitorando as principais lideranças que agiam noe estado - sete foram transferidas para o presídio federal de Rondônia em setembro.

Segundo a PF, a apuração levantada no inquérito permitiu a identificação dos mentores responsáveis por ao menos 12 atentados que ocorreram em Roraima entre 29 e 30 de julho deste ano, além do cometimento dos crimes de participação em organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico.

À época, foram coordenados ataques a órgãos públicos e empreendimentos particulares em vários municípios do estado, inclusive a uma delegacia de polícia e a um destacamento da PM, além de bancos e outros.

As ordens para os atentados partiram de dentro da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo e, conforme a PF, foram dadas após a autorização do responsável pela organização no estado, que se encontrava preso no Presídio Estadual de Piraquara, no Paraná. Também foi identificado que detentos de Mossoró auxiliaram no planejamento dos ataques.

O monitoramento dos chefes do grupo permitiu, ainda, que a PF, em parceria com a Polícia Militar e a Divisão de Inteligência e Captura (Dicap) da Secretaria de Justiça de Roraima impedisse uma fuga em massa da unidade em 29 de julho deste ano e novos atentados que o grupo planejava, incluindo incêndio do pátio onde ficam os ônibus de transporte coletivo de Boa Vista e a destruição dos veículos e maquinários envolvidos com a coleta e o processamento de lixo do estado.

A operação conta com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate a Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Estado de Roraima, do Departamento Penitenciário Nacional, Dicap e de Agentes Penitenciários da Secretaria de Justiça e Cidadania de Roraima.

O nome da ação faz uma referência à mitologia grega. Érebo é nascido do caos e reina na escuridão, uma alusão ao surgimento e crescimento da facção no caos do sistema prisional.

Com informações G1 Roraima

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