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POLÍCIA
Da redação
29/11/2018 11:59
Atualizado
13/12/2018 10:33

Comerciante acusado de tentativa de homicídio é condenado a 4 anos de prisão no regime aberto

Francisco Sidrão Lobo Maia, de 43 anos, tentou matar a tiros Luiz Cláudio, em outubro de 2013, perto da Cobal porque a vítima discutiu com seu pais dias antes
TV Terra do Sal
​O Tribunal do Júri Popular condenou o comerciante Francisco Sidrão Lobo Maia, de 43 anos, a 4 anos de prisão no regime aberto pelo crime de tentativa de homicídio, ocorrido em outubro de 2013, próximo a Cobra, no bairro Paredões, em Mossoró. O júri aconteceu na manhã desta quinta-feira (29), no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins.

Francisco Sidrão foi condenado por tentar matar a tiros Luiz Cláudio Correia de Lima por volta das 10h do dia 26 de outubro de 2013. A vítima estava sentada na calçada de um comércio quando o acusado chegou ao local e a supreendeu com vários tiros. 

Luiz Cláudio foi atingido e mesmo ferido conseguiu correr e se esconder em um banheiro. Ele ainda pegou uma pá, atingiu o atirador e correu para a rua. A vítima caiu no chão e antes que fosse atingida novamente pelo agressor, conseguiu correr e encontrou uma viatura da Polícia Militar. Os policiais providenciaram o atendimento médico.

Ainda de acordo com o processo, o motivo para o crime seria o seguinte: a vítima Luiz Cláudio teria se envolvido numa discussão com o pai de Francisco Sidrão dias antes. A briga teria sido motivada pelo estacionamento de um caminhão em frente ao comércio do pai do acusado.

O promotor de justiça André Nilton Rodrigues de Oliveira pediu a condenação do réu por homicídio simples. Ele afirmou: "O crime só não chegou ao seu resultado final porque a vítima conseguiu se esconder num banheiro e depois ser socorrido, não há a menor dúvida quanto a intenção do réu que era de fato matar a vítima", destacou o representante ministerial.

Já o advogado José Galdinho da Costa apresentou como tese legítima defesa do réu. Outro advogado que atuou no julgamento foi Francisco Lobão. Ele Explicou que o Sidrão revidou as agressões verbais sofridas por seu pai. "Qual é o filho que não vai defender seu pai ou sua mãe?", disse Galdino.

Após explanação de ambas as partes, o Conselho de Sentença se reuniu e decidiu por acatar a tese do Ministério Público Estadual de homicídio simples. O juiz de Direito Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros aplicou a sentença conforme a decisão do conselho.

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