A diretora do Centro Penal Doutor Mário Negócio, Aurivaneide Lourenço, disse que as facções criminosas não comandam mais crimes de dentro dos presídios do Rio Grande do Norte e que ela já recebeu ameaças de mortes diversas vezes.
Assegura que adotou medidas para se proteger e que não teme ser assassinada.
Aurivaneide Lourenço disse que as facções estão controladas dentro dos presídios do Rio Grande do Norte em função do trabalho realizado em 2017 e 2018, tanto em Alcaçuz, que tem mais de 2 mil presos, como nos presídios do interior.
O trabalho da SEJUC para evitar que o preso comande, de dentro dos presídios, os marginais em liberdade, foi através de medidas relativamente simples: como retirar as tomadas elétricas, ventiladores e televisores das celas. Agora é tudo controlado pelo lado de fora.
"Sem os televisores, os presos não se informaram sobre o que está acontecendo em outras unidades. Sem ter como recarregar os celulares, não tem como os presos combinarem crimes por telefone ou rede social", explica a diretora Aurivaneide Lourenço.
Muito em função deste trabalho, desenvolvido nos principais presídios do Rio Grande do Norte, apareceram os "salves" (ordens para mata-la), que foram contidos com trabalho de inteligência e precaução nas atividades do dia a dia.
Acompanhe a entrevista na íntegra.