23 FEV 2025 | ATUALIZADO 15:12
POLÍCIA
DA REDAÇÃO
22/12/2018 08:53
Atualizado
22/12/2018 09:25

Jean-Paul Prates diz que assassinato do segurança de Fátima é ameaça direta à governadora eleita

Cabo Figueiredo, como era conhecido, participou voluntariamente da equipe de segurança da campanha da governadora eleita Fátima Bezerra e era cotado para integrar a equipe dela a partir de 1º de janeiro
O soldado da Polícia Militar João Maria Figueiredo foi atingido com com sete tiros na cabeça por volta das 17h desta sexta-feira
Reprodução

O futuro senador Jean-Paul Prates se manifestou nas redes sociais sobre o assassinato do soldado da Polícia Militar João Maria Figueiredo, atingido com com sete tiros na cabeça por volta das 17h desta sexta-feira (21), próximo ao motel Ele&Ela, no bairro da Redinha, Zona Norte de Natal. O assassino levou a arma funcional e o celular do PM.

Cabo Figueiredo, como era conhecido, participou voluntariamente da equipe de segurança da campanha da governadora eleita Fátima Bezerra e era cotado para integrar a equipe dela a partir de 1º de janeiro.

Segundo Jean, "a execução do querido cabo PM João Maria Figueiredo, membro ativo do grupo Policiais Antifascismo e que participou da segurança da campanha da governadora eleita Fátima Bezerra, tem de ser investigada condignamente, pois representa ameaça direta à governadora eleita", comentou em sua conta no Instagram.

O futuro senador, que ocupará a vaga da governadora eleita Fátima Bezerra, também disse que a "execução de agentes de segurança é considerada inaceitável e intolerável por qualquer governo sério em qualquer lugar do mundo, independentemente de feriados, crises financeiras ou finais de mandato. Se o Estado não mostra força de reação nesta hora, arrisca-se seriamente a perder o controle e o respeito que deve manter sobre os instrumentos da segurança pública".

Filiado ao PT, o PM Figueiredo era membro ativo do grupo Policiais Antifascismo, movimento criado por operadores de Segurança Pública que luta pela democracia e pelos Direitos Humanos dentro da estruturas das polícias.

Segundo o site Saiba Mais, a violência, para Figueiredo, era um problema social ligado à criminalização do povo pobre e preto das periferias brasileiras. Foi convidado várias vezes para dar palestras sobre Segurança, Direitos Humanos e descriminalização das drogas como alternativa para redução da violência urbana.


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