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POLÍCIA
05/01/2019 08:50
Atualizado
05/01/2019 10:19

Estado do Ceará vive seu terceiro dia de ataques de facções

Governo Federal enviou tropas federais e autorizou a PF, PRF e DEPEN a ajudar as forças de seguranças do Estado a combater as facções; O Governo do Ceará também pediu ajuda ao Governo da Bahia
Jornal Diário do Nordeste dedica página principal, em tempo real, para cobertura dos ataques na capital e no interior

O Estado do Ceará vive o seu terceiro dia de ataques promovidos por facções criminosas em retaliação pela mudança de regime na administração penitenciária nos 132 presídios do Estado.

Nesta sexta-feira, dia 4 de janeiro, 300 homens da Força Nacional começaram a chegar ao Estado do Ceará. O governador Camilo Santana também pediu ajuda ao governador da Bahia.

Nos registros da Secretaria Estadual de Segurança do Ceará já foram realizados mais de 30 ataques na Grande Fortaleza e mais de 30 nas cidades do Interior do Estado do Ceará.

Além dos homens da Força Nacional, o Ministro da Justiça também autorizou a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Agentes Penitenciários Federais contra as facções.

Apesar de todo o reforço na segurança, o quadro é de terror no Estado. Para se ter uma ideia, neste sábado, apenas 41 ônibus estão circulando em Fortaleza e assim mesmo com escolta armada.

Com centenas de ônibus parados, o Jornal O Povo informa que os mototaxista chegam a fazer 36 corridas por dia. Já o jornal Diário do Nordeste diz que a Segurança  Pública sabia que os ataques iriam acontecer.

Os alvos das facções são transportes públicos, bancos, prédios públicos e também estruturas de grande porte como viadutos. Estruturas privadas também estão sendo atacadas.

Neste sábado, 5, uma quadrilha ateou fogo numa carreta que transportava mais de 2 frangos, que morreram queimados, na cidade de Caucaia.  Esta informação é do Diário do Nordeste.


O RN já enfrentou ataques 

O cenário de terror que o Estado do Ceará está vivenciando há 3 dias o Rio Grande do Norte enfrentou quanto o então secretário Luiz Mauro Albuquerque, da SESUJ, adotou medidas no sistema prisional do Estado.

A exemplo do Ceará, o então governador do RN também pediu ajuda ao Governo Federal que mandou o exército para conter o avanço das facções. Os presídios do RN foram disciplinados e os ataques acabaram.

O Governo do Estado do Ceará trabalha com a mesma hipótese. A diferença é que no RN são 8 mil presos e no Ceará são 29 mil presos espalhados em 132 unidades prisionais.


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