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POLÍCIA
28/01/2019 11:40
Atualizado
28/01/2019 15:01

Oitavo envolvido na morte de Manoel Botinha será julgado nesta terça

Um dos oito réus foi assassinado e juri mossoroense considerou culpado outros 5; Dois foram absolvidos. Nesta terça-feira, 29, o julgamento deve começar às 8h30 sob a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros
Vereador Manoel Botinha foi morto a tiros em sua oficina em abril de 2015 e o caso foi esclarecido na Operação Abril Despedaçado realizada em dezembro daquele ano

O Tribunal do Júri Popular volta a se reunir, em Mossoró, nesta terça-feira, 29, para julgar mais um acusado de matar (o sétimo) em abril de 2015 o vereador de Assu, Manoel Ferreira Targino, Manoel Botinha, e tentar matar Francisco Adriano Bezerra, o Biano.

O júri será no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, em Mossoró. O juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros vai presidir os trabalhos. O promotor Armando Lúcio Ribeiro e o advogado de defesa do oitavo acusado é Hallrison Sousa Dantas.

O réu é Weber Veríssimo de Melo.

Segundo a policia, oito pessoas participaram diretamente do assassinato de Manoel Botinha. Ao esclarecer este fato na Operação Abril Despedaçado, os policiais descobriram  vários outros assassinados co-relacionados (veja AQUI)

Sobre o assassinato de Manoel Botinha, a policia apontou envolvidos de:

1) Itamar Veríssimo de Melo - condenado a 30 anos e oito meses de prisão (Juri AQUI)

2) Douglas Daniel Morais de Melo - condenado a 25 anos e quatro meses de prisão (Júri AQUI)

3) Joelma de Morais Ferreira - condenada a 28 anos e oito meses de prisão ( Juri AQUI)

4) José Roberto Nascimento da Silva - 33 anos e 4 meses de prisão (Juri AQUI)

5) Valdete Veríssimo de Melo - absolvido (Juri AQUI)

6) Jalisson Veríssimo de Melo - absolvido (Juri AQUI)

7) Weber Veríssimo de Melo - júri marcado para esta terça-feira, 29

8) Sérgio Tavares – assassinado

Na ocasião do julgamento do pistoleiro José Roberto Nascimento da Silva, conhecido como Feitosa. No plenário, ele confessou o crime e revelou que não matou Botinha por dinheiro. Disse que foi convencido por Sérgio Tavares (já assassinado) a ir fazer uma cobrança de R$ 25 mil na oficina do vereador, ocorreu o desentendimento, a morte e a tentativa.

Feitosa ressaltou em seu longo depoimento no plenário do Tribunal do Júri, que não mata por dinheiro. Que não precisa e mesmo que precisasse não o faria. Assegurou que ganhava a vida fazendo assalto a bancos, e antes de matar o vereador, havia feito três grandes assaltos, tendo ficado com R$ 180 mil em dois e mais R$ 110 mil em outro. Não precisava de dinheiro.


O assassino de Manoel Botinha disse, em seu depoimento, que sabe onde tem dinheiro e tem coragem para ir buscar. Mesmo assim, terminou condenado pelo assassinato do vereador assuense terminou condenado a 33 anos e 4 meses de prisão no regime fechado. Ele já cumpre pela pelos crimes de assalto a banco e aguarda julgamento por outras ocorrências.

Feitosa é um das testemunhas convocadas para prestar depoimento no julgamento previsto para esta terça-feira, 29, ocasião que será julgado Weber Veríssimo de Melo, o Ebinho. A outra testemunha é Jallinson Veríssimo de Melo, que foi absolvido deste crime.

O julgamento deve começar às 8h30 e não existe previsão de horário para ser concluído.


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