O sargento reformado Ronnie Lessa, de 48 anos, principal acusado de ter matado com fuzil a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes no dia 14 de março de 2017, pode ser um traficante internacional de armas, o que explicaria sua vida de luxo.
Ronnie Lessa foi preso em casa, uma mansão avaliada em mais de R$ 2 milhões, no mesmo condominio onde mora o presidente Jair Bolsonaro. As promotoras de Justiça que comandas investigações disseram que a operação vazou e quase os dois suspeitos fugiram.
Durante as buscas nos 34 endereços de pessoas ligadas ao Ronnie Lessa, com autorização judicial, os policiais encontraram dentro de um guarda roupa mais de 117 fuzis M16 novos, desmontados, acomodados em caixas. Nesta mesma casa, haviam também R$ 112 mil em dinheiro.
O dono da casa, de nome Alexandre Mota, no momento da prisão disse que as armas eram de Ronnie Lessa e que apenas guardou em sua casa. Afirmou que não sabia que se tratava de armas. Confiou no "amigo".
Diante da apreensão, a Policia Rio e o Ministério Público Estadual não descartam a possibilidade de Ronnie Lessa ter feito patrimônio como traficante de armas internacional, uma espécie de "senhor das armas" brasileiro, que abastece criminosos com fuzis de guerra americano.
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