18 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:25
NACIONAL
13/03/2019 08:09
Atualizado
30/03/2019 13:36

Patrimônio de Ronnie Lessa pode ser do tráfico internacional de armas

Na casa do amigo de infância do acusado de matar com tiros de fuzil Mariele Franco e o motorista Anderson Gomes haviam 117 fuzis desmontados e R$ 112 mil em espécie
117 Fuzis M16 americanos estavam desmontados e acomodados em caixas dentro de um guarda roupa na casa de Alexandre Mota, que afirmou que estas armas pertencem ao amigo Ronnie Lessa
FOTO: REPRODUÇÃO

O sargento reformado Ronnie Lessa, de 48 anos, principal acusado de ter matado com fuzil a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes no dia 14 de março de 2017, pode ser um traficante internacional de armas, o que explicaria sua vida de luxo. 

Ronnie Lessa foi preso em casa, uma mansão avaliada em mais de R$ 2 milhões, no mesmo condominio onde mora o presidente Jair Bolsonaro. As promotoras de Justiça que comandas investigações disseram que a operação vazou e quase os dois suspeitos fugiram.

Durante as buscas nos 34 endereços de pessoas ligadas ao Ronnie Lessa, com autorização judicial, os policiais encontraram dentro de um guarda roupa mais de 117 fuzis M16 novos, desmontados, acomodados em caixas. Nesta mesma casa, haviam também R$ 112 mil em dinheiro.

O dono da casa, de nome Alexandre Mota, no momento da prisão disse que as armas eram de Ronnie Lessa e que apenas guardou em sua casa. Afirmou que não sabia que se tratava de armas. Confiou no "amigo".

Diante da apreensão, a Policia Rio e o Ministério Público Estadual não descartam a possibilidade de Ronnie Lessa ter feito patrimônio como traficante de armas internacional, uma espécie de "senhor das armas" brasileiro, que abastece criminosos com fuzis de guerra americano.


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