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POLÍCIA
G1
27/03/2019 11:59
Atualizado
27/03/2019 15:07

Júri de acusado da morte do radialista F. Gomes é adiado pela quarta vez

O júri popular unificado do ex-pastor evangélico Gilson Neudo Soares do Amaral e do comerciante Lailson Lopes, deveria ter ocorrido na manhã desta quarta-feira (27), em Natal, contudo, Lailson se recusou a ser defendido pela Defensoria Pública e acabou recebendo voz de prisão.
O comerciante Lailson Lopes já sentou no banco dos réus pela morte do radialista, mas o júri acabou anulado.
FOTO: MICHELLE RINCON/INTER TV CABUGI

Foi adiado, pela quarta vez, o júri popular unificado do ex-pastor evangélico Gilson Neudo Soares do Amaral e do comerciante Lailson Lopes, o ‘Gordo da Rodoviária’, que deveria ter ocorrido na manhã desta quarta-feira (27), no Fórum Desembargador Miguel Seabra Fagundes, em Natal.

Os réus são acusados de planejar a morte do radialista Francisco Gomes de Medeiros, o F. Gomes, assassinado a tiros em 18 de outubro de 2010, na cidade de Caicó, na região Seridó potiguar. A nova data foi marcada para 15 de abril.

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Comerciante e ex-pastor acursados por morte de F. Gomes serão julgados em natal.

Ex-pastor envolvido no caso F. Gomes será julgado em Novembro. 

Segundo o Tribunal de Justiça, o julgamento chegou a ser iniciado, mas Lailson Lopes se recusou a ser defendido pela Defensoria Pública e acabou recebendo voz de prisão. 

O caso é que, na última vez que o júri popular de ambos foi marcado, em julho de 2017, Lailson dispensou seu advogado e ficou sem defesa assim que a sessão começou.

Diante da situação, não restou alternativa senão a magistrada adiar o júri, remarcando o julgamento para esta quarta.

Porém, de lá para cá, Lailson não constituiu um novo advogado. Quando a sessão foi iniciada nesta quarta, por não ter defesa, a juíza então nomeou uma defensora pública para defender o réu. E mais uma vez o comerciante voltou a recusar a defesa.

Desta vez, no entanto, a juíza Eliana Alves Marinho puniu o comerciante com prisão preventiva, pois entendeu que ele está tentando tumultuar o processo. Agora, Lailson tem 5 dias para conseguir um novo advogado.

O ex-pastor Gilson Neudo, que já aguarda o julgamento preso, voltou para o sistema prisional. Já o comerciante Lailson Lopes, saiu do Tribunal do Júri algemado e também foi conduzido para o sistema carcerário.

O CRIME

Francisco Gomes de Medeiros tinha 46 anos e trabalhava na rádio Caicó AM. Ele foi assassinado na noite de 18 de outubro de 2010, deixando mulher e três filhos.

'F. Gomes', como era mais conhecido, foi atingido por três tiros de revólver na calçada de casa, na Rua Professor Viana, no bairro Paraíba, lá mesmo em Caicó. Vizinhos ainda o socorreram ao hospital da cidade, mas o radialista não resistiu aos ferimentos.

CONSÓRCIO

Segundo o Ministério Público, os acusados de participação na morte de F. Gomes fazem parte de um 'consórcio' de pessoas que se uniram com um propósito: eliminar o comunicador.

Inicialmente, foram denunciados o mototaxista João Francisco dos Santos, mais conhecido como 'Dão', o comerciante Lailson Lopes, o ex-pastor Gilson Neudo, o advogado Rivaldo Dantas de Farias, o tenente-coronel da PM Marcos Antônio de Jesus Moreira e o soldado da PM Evandro Medeiros.

Estes dois últimos não foram pronunciados e, consequentemente, acabaram excluídos do processo.


Notas

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