06 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:29
POLÍCIA
DA REDAÇÃO
28/03/2019 16:19
Atualizado
28/03/2019 18:59

Réus acusados da morte de agente penitenciário irão a júri popular

magistrado acolheu a denúncia do Ministério Público Federal de que o crime teve características de execução e está relacionado ao exercício da função da vítima. Serão julgados Gilvaneide Dias Mota Bastos, Maria Cristina da Silva, Jailton Bastos de Souza, Eduardo Lapa dos Santos e Edmar Fudimoto
cinco réus acusados do assassinato do agente federal de execução penal Henri Charle Gama e Silva, morto no dia 12 de abril de 2017, em Mossoró, vão ao tribunal
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Decisão de pronúncia do Juiz Federal Orlan Donato Rocha, titular da 8ª Vara Federal, Subseção de Mossoró, determinou que sejam submetidos ao tribunal do júri os cinco réus acusados do assassinato do agente federal de execução penal Henri Charle Gama e Silva, morto no dia 12 de abril de 2017, em Mossoró.

O crime foi planejada e executado pelo Primeiro Comando da Capital.

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Assassinato do agente penitenciário Henry Charles foi plenejado pelo PCC há dois anos

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O magistrado acolheu a denúncia do Ministério Público Federal de que o crime teve características de execução e está relacionado ao exercício da função da vítima.

Serão julgados;

Gilvaneide Dias Mota Bastos;

Maria Cristina da Silva;

Jailton Bastos de Souza;

Eduardo Lapa dos Santos

Edmar Fujimoto.

O Juiz Federal Orlan Donato analisou que a materialidade do crime de homicídio está devidamente comprovada, uma vez que o laudo de exame necroscópico atestou a morte da vítima em razão de "traumatismo cranioencefálico e do tronco devido à ação de instrumento perfuro-contudente".

“Considerando, dessa maneira, o fatos apresentados, as alegações defensivas dos réus e as provas angariadas na investigação, observa-se que existem indícios suficientes de envolvimento dos réus no homicídio do agente Henri  Charle Gama e Silva, capazes de levá-los ao julgamento em plenário pelo Tribunal do Júri”, escreveu o Juiz Federal.

Na decisão, o magistrado manteve a prisão preventiva de Jailton Bastos de Souza, Eduardo Lapa dos Santso e Edmar Fudimoto, além da prisão domiciliar de Gilvaneide Dias Mota Bastos e Maria Cristina da Silva

Henri Charles foi morto em 2017 com tiros de pistola .40 em 12 de abril deste ano no bairro Boa Vista, em Mossoró. Ele estava próximo a um bar quando foi executado por homens que estavam em um Fiesta branco.

A Polícia Federal e Civil chegaram a divulgar um retrato falado do suspeito de matar o agente. 

A decisão da suspensão foi tomada por causa da execução de Henry Charles e da psicóloga Melissa Almeida, assassinada quando chegava em casa, na cidade de Cascavel, Paraná. Na ação, seu esposo, policial civil, atirou em dois criminosos, mas foi baleado e está em estado grave. Melissa trabalhava no presídio federal de Catanduvas/PR. 

Além dos presídios federais de Mossoró e Catanduvas, as unidades de Porto Velho/RO e Campo Grande/MS também tiveram visitas suspensas.

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