Segundos dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no país fechou o trimestre em 12,4%. Esse valor é referente ao período de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019.
O percentual é de 0,9 pontos a mais que o trimestre anterior, de setembro a novembro de 2018, que havia sido de 11,6% e a população desocupada no país chega a 13,1 milhão, tendo um aumento de 7,3% .
Já o total de pessoas ocupadas ficou em 92,1 milhões em fevereiro, uma queda de 1,1% (menos 1,06 milhão de pessoas) em relação a novembro. Contudo, houve uma alta de 1,1% na comparação com fevereiro do ano passado.
O número trabalhadores com carteira assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 33,0 milhões de pessoas, ficando estável em comparação a períodos anteriores.
Já o número de empregados sem carteira assinada caiu 4,8 pontos percentuais na comparação com o trimestre anterior e subiu 3,4% comparado ao mesmo trimestre de 2018.
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SUBUTILIZAÇÃO
A pesquisa divulgada pelo IBGE ainda mostra que a população fora da força de trabalho chegou a 65,7 milhões de pessoas, um recorde histórico, com altas de 0,9% frente ao trimestre de setembro a novembro de 2018 e de 1,2% com relação ao mesmo trimestre de 2018.
A taxa de subutilização da força de trabalho (aquelas pessoas que trabalham menos de 40 horas por semana e gostariam de trabalhar mais) subiu 0,8% em 2019, em relação ao trimestre anterior. No confronto com o mesmo trimestre móvel do ano anterior ela subiu 0,4 pontos percentuais. A população subutilizada (27,9 milhões) é também recorde, com alta de 3,3% (mais 901 mil pessoas).
Outro recorde se deu no número de pessoas desalentadas, 4,9 milhões de pessoas, ficando estável em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018 e subindo 6,0% (mais 275 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior.
Contudo, o rendimento médio real habitual do trabalhador cresceu 1,6% frente ao trimestre anterior e ficou estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.