Para boa parte das pessoas que sofrem com dores de cabeça a caixinha de remédio é a solução mais rápida de tratamento diariamente.
O clínico geral do Hapvida Saúde, especialista em psiquiatria, Dr Ilitch Danniel, alerta: “Automedicação é sempre um problema sério. Um medicamento com uso equivocado pode agravar muito um determinado quadro”.
Na avaliação do médico, a automedicação, muitas vezes vista como uma solução imediata para alguns sintomas pode trazer consequências futuramente mais graves, como reações alérgicas e dependência.
“É importante, a população procurar o médico. Ingerir medicamento por conta própria ou direcionada por algum amigo e/ou vizinho pode causar intoxicação e reações alérgicas”, explica.
Ele esclarece, porém, que as faixas pediátrica e geriátrica são as de maiores riscos na hora de se automedicar. “O especialista vai realizar sob o quadro clínico a prescrição do medicamento que atende aquele sintoma. Então, é essencial procurá-lo de imediato’’.
Com quase metade dos brasileiros se automedicando pelo menos uma vez por mês e 25% o faz todo dia ou pelo menos uma vez por semana, é necessário ter cuidados com os riscos.
Os dados de uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) evidencia que a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros.
Quando surge aquele simples incômodo na cabeça durante o dia, o médico enfatiza: “Aquela simples dor de cabeça não é, às vezes, aquela simples cefaleia que estamos todos acostumados a lidar. Então, para alívio é imprescindível que tenha o acompanhamento médico''.