25 ABR 2024 | ATUALIZADO 09:49
ECONOMIA
DA REDAÇÃO
04/07/2019 16:42
Atualizado
04/07/2019 19:46

Em junho Natal registrou a 4ª cesta básica mais cara do país, segundo o Dieese

O levantamento foi divulgado nesta quinta-feira (4) e levou em consideração o preço médio da cesta básica em 17 capitais do Brasil. Com relação ao mês de maio o valor da cesta na capital do RN apresentou uma queda de -2,17%, ficando em 397,24.
FOTO: REPRODUÇÃO

Nesta quinta-feira (4) o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou o preço médio da cesta básica ao longo de junho em 17 capitais do país.

Se comparado ao mês de maio, em Natal houve uma queda de -2,17% no preço médio cesta básica. Contudo, quando comparada com as demais cidades pesquisadas, a capital do Rio Grande do Norte ainda ocupa a 4ª posição entre as capitais com o valor mais alto da cesta.

Ainda com base no levantamento, o trabalhador natalense remunerado com um salário mínimo precisou comprometer cerca de 43,26% e trabalhar 87h34m para adquirir a Cesta Básica que ficou ao custo de R$ 397,24.

Com base nos valores encontrados nas capitais o Dieese também estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, conforme determina a constituição federal.

Neste caso, tomando por base o valor da cesta básica, para conseguir garantir todos esses itens o trabalhador teria que receber um salário mínimo no valor de R$ 4.214, 62, ou 4,22 vezes o mínimo de R$ 998,00.

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos é um levantamento contínuo dos preços de um conjunto de produtos alimentícios considerados essenciais. A pesquisa foi implantada em São Paulo em 1959, a partir dos preços coletados para o cálculo do Índice de Custo de Vida (ICV), e ao longo dos anos, foi ampliada para 18 capitais.


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