27 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:34
SAÚDE
05/07/2019 16:21
Atualizado
05/07/2019 16:58

Casos de chikungunya aumentam 121%, no Rio Grande do Norte

A Sesap emitiu um Boletim Epidemiológico nesta sexta-feira (5), com os números mais atualizados da incidência de arboviroses no estado. Os dados foram coletados até 22 de junho.
A Sesap destaca que o aumento dos casos já era esperado para o ano de 2019 devido ao comportamento natural e sazonal do mosquito Aedes Aegypti
FOTO: REPRODUÇÃO

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), nesta sexta-feira (5), os casos confirmados de chikungunya no Rio Grande do Norte aumentaram em 121% quando comparados ao mesmo período de 2018.

O boletim com os números mais atualizados da incidência de arboviroses no estado foi feito com base em dados coletados até o dia 22 de junho, o que corresponde à semana epidemiológica 25.

A Sesap destaca que o aumento dos casos já era esperado para o ano de 2019 devido ao comportamento natural e sazonal do mosquito Aedes Aegypti combinado as chuvas que vêm ocorrendo e o descarte inadequado de lixo.

Já o número de notificações e confirmações de Dengue e Zika até a semana epidemiológica 25 diminuíram. Enquanto em 2018 foram notificados 18.649 e confirmados 8.459 casos de Dengue, este ano foram 17.850 notificações e 3.132 confirmações, o que representa uma redução de 63%.

Para a Zika, se no mesmo período do ano passado ocorreram 313 casos prováveis, até o dia 22 de junho deste ano foram 150 casos.

Ao longo do ano, a cada novo dado, a secretaria vem intensificando seu papel de orientar e coordenar as ações que devem ser executadas pelas prefeituras e secretarias municipais de saúde. Mas é importante ressaltar que o vetor não deve ser combatido sozinho.

“Precisamos da participação dos municípios e da população e essa luta deve ser diária”, ressaltou a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da pasta, Alessandra Lucchesi.

Ela ainda destacou a importância das notificações realizadas pelos municípios para a confirmação dos dados e planejamento das ações e medidas que estão sendo tomadas para conter o avanço do mosquito aedes aegypti.

“O aumento das notificações nos mostra que os serviços estão mais sensíveis às pessoas que apresentam as sintomatologias para Dengue, Zika e Chikungunya”, disse Lucchesi reforçando ainda que é a partir da qualidade da informação que políticas públicas são construídas. “Isso nos possibilita construir planejamento”, complementou.

CONSULTE O BOLETIM AQUI!


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