19 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:25
SAÚDE
16/07/2019 15:58
Atualizado
16/07/2019 15:59

O tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo

Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o clínico geral do Hapvida, Geraldo Pinheiro, “cerca de 40% da população mundial adulta é fumante e a principal causa de dependência é a ingestão da nicotina”.
O hábito de fumar é responsável por doenças como o câncer na boca, faringe, laringe e esôfago e por infecções respiratórias e alergias.
FOTO: REPRODUÇÃO

O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Responsável por diversos tipos de doenças como, por exemplo, o câncer na boca, faringe, laringe e esôfago, também tem relação com infecções respiratórias e alergias.

‘‘Cerca de 40% da população mundial adulta é fumante. Mas, a prevalência já diminuiu muito com o número de informações que a população recebe ao longo do tempo. A principal causa de dependência é a ingestão da nicotina e por isso, o risco de contrair doenças crônicas não transmissíveis aumenta’’, explica o clínico geral do Hapvida, Geraldo Pinheiro.

No mercado das vendas, há uma grande variedade de produtos derivados de tabaco que podem ser usados de várias formas. Além do inalado pelo cigarro, tem produtos que estimulam a ser aspirado, mascado ou absorvido pela mucosa oral.

‘‘De qualquer forma, os produtos de tabaco que não produzem fumaça também são responsáveis pelo desenvolvimento de doenças’’, enfatiza o médico.

A grande dificuldade que o indivíduo tem em parar de fumar é a dependência da nicotina e como tratamento o especialista do Hapvida Saúde ressalta a importância.

‘‘Hoje, através do Ministério de Saúde do Brasil, existem três linhas de tratamento que são recomendadas, as chamadas: padrão ouro’’.

Para o clínico geral, é essencial tomar consciência desses caminhos de tratamento. ‘‘A primeira linha é o acompanhamento com psicólogo, a chamada psicoterapia. A segunda é a utilização dos adesivos para tratar a crise de abstinência e, por fim, a terceira linha de tratamento são os medicamentos determinados pelo médico’’, ressalta.

Como fumar não faz mal à saúde somente daqueles que fumam, o médico alerta para a busca de reverter esse quadro.

“A fumaça produzida coloca aqueles que não fumam na condição de tabagismo passivo. Por isso, a princípio, o paciente pode iniciar o tratamento nas unidades públicas de saúde que têm, inclusive, a distribuição gratuita dos adesivos de tratamento’’, finaliza.


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