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SAÚDE
23/07/2019 11:13
Atualizado
23/07/2019 11:15

Julho amarelo: um alerta para os perigos das hepatites virais

Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu o dia 28 de julho como o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, doenças silenciosas que, muitas vezes, não apresentam sintomas.
FOTO: REPRODUÇÃO

As Hepatites Virais, em alguns casos, são doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas. Por isso, em 2010, foi instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, que é comemorado no próximo 28.

Dados do Ministério da Saúde revelam que o Brasil registrou 40,1 mil novos casos de hepatites virais em 2017.

‘‘As hepatites virais são inflamações causadas por vírus que são classificados por letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E. O grande desafio no que se refere às hepatites virais é a falta de informação, já que a doença não possui sintomas, muitas pessoas não sabem que estão ou foram infectadas’’, explica o infectologista do Hapvida Saúde, Igor Thiago.

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O especialista esclarece que como em muitos casos, não há nenhum sintoma, então pode ocorrer o aumento do quadro clínico e propiciar em infecções, causando danos mais graves ao fígado, como cirrose e câncer.

‘‘ As hepatites virais A, B e C podem ser transmitidas pela água e alimentos contaminados, de uma pessoa para outra por via sexual ou por meio de objetos compartilhados como barbeador e manicure. As do tipo D e E ocorrem por meio de pessoas que viajam para o exterior e retornam’’, pontua o médico.

Para saber se teve ou não alguma hepatite viral, basta o paciente realizar um exame de sangue em uma unidade de saúde. Essa alternativa também vale para identificar se já foi tomada alguma vacina para a doença.

‘‘Todas as hepatites virais devem ser acompanhadas pelos profissionais de saúde, pois as infecções podem se agravar’’, revela Dr Igor Thiago.

A vacina para hepatite A está disponível no SUS e é oferecida para crianças a partir de 15 meses a 5 anos de idade incompletos.

A vacina para hepatite B está disponível no SUS para todas as pessoas. Já o tipo C acomete, principalmente, adultos, acima de 40 anos, e tem tratamento com os antivirais de ação direta, disponível na rede pública desde 2015.


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