O Ministério da Saúde anunciou o envio de 22.387 doses extras de vacina tríplice viral ao Rio Grande do Norte. O objetivo é garantir imunização contra o sarampo a todas as crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias.
O público da campanha estimado para o estado é de 20.352 pessoas. A Secretaria Estadual de Saúde confirmou três casos da doença neste ano.
Segundo o Ministério da Saúde, 1,6 milhão de doses extras da vacina tríplice viral foram enviadas a todos os estados. Só para as 13 unidades federativas que estão em situação de surto ativo de sarampo - entre elas, o Rio Grande do Norte - são 960.907 mil doses.
Foram adquiridas 28,7 milhões de doses adicionais de vacinas contra sarampo, que, de acordo com o Ministério da Saúde, irão garantir o abastecimento do país até 2020.
As novas aquisições foram anunciadas nesta quarta-feira (28) pelo secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber, durante reunião com laboratórios produtores de vacinas.
Na rotina do Sistema Único de Saúde (SUS) a tríplice viral está disponível em todos os postos de vacinação do país. A vacina previne também contra rubéola e caxumba. Neste ano, o governo federal enviou 17,7 milhões de doses da vacina tríplice viral para os estados.
Esse quantitativo é para atender a vacinação de rotina, conforme previsto no Calendário Nacional de Vacinação, em todos os estados do país, bloqueio vacinal e para intensificar a vacinação de crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias de idade. A vacina é a principal forma de tratamento do sarampo.
De acordo com o ministério, é importante esclarecer que a chamada “dose zero” não substitui e não será considerada válida para fins do calendário nacional de vacinação da criança.
Assim, além dessa dose que está sendo aplicada agora, os pais e responsáveis devem levar os filhos para tomar a vacina tríplice viral (D1) aos 12 meses de idade (1ª dose); e aos 15 meses (2ª dose) para tomar a vacina tetra viral ou a tríplice viral + varicela, respeitando-se o intervalo de 30 dias entre as doses.
A vacinação de rotina das crianças deve ser mantida independentemente de a criança ter tomada a “dose zero” da vacina.