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POLÍCIA
24/12/2019 19:33
Atualizado
07/01/2020 11:30

Professores e colegas dizem que Ana Clara tinha pavor de álcool e drogas

MOSSORÓ HOJE teve acesso a depoimentos dos professores e colegas de Ana Claudia no Ceará e também a colegas e professores na Faculdade de Enfermagem da UERN, em Mossoró (confira em VIDEOS) .
Ana Clara tinha pavor de bebidas, cigarros e drogas; Colegas de faculdade e professores afirmam que ela era estudiosa e gostava muito da família

Diante do laudo do Instituto Técnico-científico de Perícia, apontando que Ana Clara Ferreira da Silva, morreu de overdose de cocaína no dia 17 de novembro no quarto de hotel em Apodi, familiares, amigos e professores declararam estranhar o fato. Acreditam que foi dopada.

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Ana Claudia, mãe de Ana Clara, disse ao MOSSORÓ HOJE que filha nunca usou drogas e se quer gostava de alcoólica e que sempre foi muito estudiosa. Esta declaração foi confirmada pelos professores e amigos próximos residentes em Beberibe e também em Mossoró.

O professor Webster Guerreiro Belmino, diretor da Escola Estadual de Educação Profissional Pedro de Queiroz Lima, de Beberibe (CE), onde Ana  Clara estudou por três anos, declarou que “é leviandade o que estão levantando de que ela (Ana Clara) tenha utilizado algum tipo de drogas.

Webster Belmino disse que conhece bem os alunos e especial Ana Clara, porque ela sempre gostou muito de ler e era uma pessoa com personalidade muito acima das demais adolescentes de sua idade. Confirmou que ela não gostava de festas e menos de bebidas.

Conversamos também com a melhor amiga de Ana Clara: a adolescente Vitória Firmino, que conviveu 3 anos com ela quando estudava na EEPPQ, em Beberibe. Ela também confirma a versão de Ana Claudia. “Gente, ela tinha pavor de fumar e de bebidas. Ela não bebia nem refrigerante nas festas”, assegura.

A universitária Magda, colega de turma no Curso de Enfermagem na UERN, em Mossoró, fala que Ana Clara era muito simpática, carinhosa e receptiva. “Tinha uma coisa que Ana Clara não gostava e a gente respeita muito, era que não gostava de bebida”, diz Magda, relatando situações que ela se afastava.

Magda lembra que Ana Clara era especial. “Ela sempre via o lado positivo das pessoas. Ela não enxergava maldade nas pessoas. E nisto ela era muito inocente, por acreditar em todo mundo e confiar muito”, diz Magda, pedindo as autoridades para investigar o caso a fundo. "Não pode ficar assim", diz.

“Em todo momento ela falava o quanto amava as irmãs e a mãe dela”, acrescenta a colega de turma Aurivânia, na Faculdade Enfermagem na UERN. Fala que o relacionamento de Ana Clara com a família era muito próximo e carinhosa com as colegas na faculdade. “Ela chegava na sala e abraçava todo mundo”, lembra Aurivânia.

Os professores de Ana Clara na Faculdade de Enfermagem da UERN contaram que ela não perdia aulas. Era muito atenciosa, lia todos os textos, participava ativamente dos debates e sempre apresentava ótimos desempenhos nos estudos. Asseguram que Ana Clara não apresentava qualquer comportamento que levasse a entender que fizesse uso de drogas ou álcool.

Confira vídeo


O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil no município de Apodi. Tem no comando o delegado Getúlio Medeiros. Em conversa com os pais de Ana Clara, no corredor da delegacia, o delegado disse que estava investigando o caso e sugeriu que as declarações da mãe de Ana Clara pedindo que o caso fosse investigado estava atrapalhando as investigações.


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