19 ABR 2024 | ATUALIZADO 15:04
MOSSORÓ
POR CARLOS SANTOS
26/12/2019 11:24
Atualizado
26/12/2019 11:25

Rosalbismo faz caixa e atua em várias frentes para campanha

Antecipação inusitada de campanha, pelo próprio governismo, revela dificuldades pela frente em 2020.
FOTO: REPRODUÇÃO

A postulação à Prefeitura Municipal de Mossoró na busca do seu quinto mandato local, é propósito obsessivo da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) e seu marido e líder rosalbista Carlos Augusto Rosado.

Mas isso terá um custo altíssimo: multimilionário.

Com expectativa de contar de 14 a 16 partidos aliados, além de mais de 380 candidatos a vereador, o governismo municipal faz caixa e há tempos começou a trabalhar esse investimento colossal. Mexe-se em várias frentes.

Largada foi dada desde o fim das eleições do ano passado, quando o casal teve o filho Kadu Ciarlini Rosado (PP) como candidato a vice-governador na chapa do ex-prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT).

O insucesso de Kadu – com chapa derrotada em Mossoró nos dois turnos – acendeu o sinal amarelo do grupo.

O esforço do governismo ganhou até procedimento incomum, pois antecipou em pouco menos de dois anos a “campanha”, algo que em outras jornadas eleitorais jamais aconteceu.

Cooptar o máximo de partidos, montar nominatas a vereador, recrutamento de militantes virtuais, ataque a montagem de lista de pré-candidaturas a vereador em legendas adversárias, ocupação de espaços maciços em vários veículos de comunicação e promoção de campanhas subliminares contra potenciais adversários (sobretudo em redes sociais) fazem parte dessa operação político-eleitoral.

Outra faceta desse jogo é aparentemente desconectada da eleitoral, mas na verdade tem relação direta. É imprescindível.

Um estudo mesmo superficial do Jornal Oficial do Município (JOM) revela a impressionante quantidade de dispensas de licitação, aditivos e processos licitatórios para contratação de centenas de trabalhadores terceirizados.

Não se deve esquecer também o empenho fervoroso para aprovação de projeto de lei à contratação de empréstimo “de até R$ 150 milhões” para desencadear obras físicas (calçamentos, praças, pavimentação asfáltica etc.). É o pulo do gato.

Rosalba termina o ano com pagamento de remuneração de servidores com seguidos atrasos, dezenas de bloqueios de contas para pagamento de credores e saúde em frangalhos.

É renitente ainda a reprovação popular de seu governo, situação que perdura há mais de dois anos, com um agravante: “Para 60% dos ouvidos ela não fala a verdade”, apontou Pesquisa Seta/Blog do Barreto (veja AQUI), veiculada dia 17 de abril deste ano.

Paralelamente, convive com situações de imagem pessoal e familiar que agravam esse quadro, como presença da Polícia Federal (veja AQUI) há poucos dias em apartamentos seus – devido escândalo de corrupção relacionado à Arena das Dunas e condenação do seu marido noutro caso (veja AQUI).

O rolo-compressor que está em movimento não é por acaso. É pro tudo ou nada.


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