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POLÍCIA
07/02/2020 15:27
Atualizado
07/02/2020 15:28

Cinco servidores do Detran/RN são afastados por suspeita de corrupção

A Operação “Pecúnia Doc”, que resultou no afastamento dos suspeitos foi deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (7). Durante a ação um suspeito foi preso em Natal, dois despachantes foram descredenciados e dois “atravessadores” estão impedidos de entrar na sede do órgão.
Durante coletiva de imprensa, realizada no final da manhã desta sexta, a delegada titular da DECCOR, Karla Viviane, explicou que a investigação já ocorria há mais de um ano. Não foram constatados indícios de uma organização criminosa.
FOTO: DIVULGAÇÃO

Na manhã desta sexta-feira (7) a Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagrou a Operação “Pecúnia Doc”.

A ação resultou no afastamento de cinco servidores do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN/RN) e na prisão em flagrante de um homem, pela suspeita da prática do crime de porte ilegal de arma de fogo. Além disso, dois despachantes foram descredenciados e dois “atravessadores” estão impedidos de entrar na sede do Detran/RN.

A operação foi realizada por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Patrimônio Público e do Combate à Corrupção (DECCOR).

Durante coletiva de imprensa, realizada no final da manhã desta sexta, a delegada titular da DECCOR, Karla Viviane, explicou que a investigação já ocorria há mais de um ano. Não foram constatados indícios de uma organização criminosa.

Os envolvidos, dois servidores efetivos e três comissionados, serão investigados pela suspeita da prática do crime de corrupção passiva. Já os despachantes e “atravessadores” serão investigados por corrupção ativa.

As investigações apontaram, ainda, que os valores cobrados variavam entre R$ 15,00 a mais de R$ 1.000,00, para vistorias em carros que estavam em outros estados.

Para os veículos que seriam vistoriados, sem estarem presentes no pátio do Detran, devido às irregularidades que poderiam ser apontadas, ocasionando a possível apreensão, os valores cobrados pelos envolvidos eram os mais altos.

Além disso, os servidores do órgão podem responder pela suspeita da prática do crime de prevaricação. Todos os envolvidos já receberam a determinação judicial para o afastamento dos respectivos cargos, para que não o utilizem mais em busca de benefícios e interesses pessoais.

Ainda segundo as investigações, a prática dos crimes desta natureza era muito comum. Um dos “atravessadores”, que não possui vínculo, por meio de credenciamento, com o órgão, atuava há mais de 20 anos nesse sistema de corrupção.

Também estiveram presentes na coletiva de imprensa a delegada-geral, Ana Cláudia Saraiva, o delegado-geral adjunto, Odilon Teodósio e o diretor da Grande Natal (DPGRAN).


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