26 ABR 2024 | ATUALIZADO 20:04
NACIONAL
COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL
26/02/2020 18:01
Atualizado
26/02/2020 18:07

Comissão é criada para intermediar fim da greve da PM no Ceará

Os nomes foram definidos nesta sexta-feira (26), após uma reunião na sede do Ministério Público do Estado (MPCE), que sugeriu a criação do grupo. Além do procurador-geral do estado, Juvêncio Viana, farão parte da comissão, o deputado estadual Evandro Leitão (PDT), o corregedor-geral, desembargador Teodoro Silva Santos e o procurador-geral de Justiça, Manuel Pinheiro.
FOTO: REUTERS

Uma comissão para buscar uma solução que ponha fim à paralisação de parte dos policiais militares do Ceará foi definida nesta quarta-feira (26). Os nomes foram definidos após uma reunião na sede do Ministério Público do Estado (MPCE), que sugeriu a criação do grupo.

Além do procurador-geral do estado, Juvêncio Viana, farão parte da comissão, o deputado estadual Evandro Leitão (PDT), o corregedor-geral, desembargador Teodoro Silva Santos e o procurador-geral de Justiça, Manuel Pinheiro.


CONVERSA

Pelo twitter, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, deputado José Sarto (PDT-CE), afirmou que “a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE) buscará interlocutores com o movimento”.

A avaliação das autoridades é de que há necessidade de abrir canal de conversa com os policiais, mas sem recuar de punições já determinadas pelo comando da Polícia Militar.

A comissão também não deverá negociar os termos da proposta de reajuste que já havia apresentada pelo governo do estado e, segundo o governador Camilo Santana (PT), havia sido negociada e aceita por dirigentes de associações de militares e parlamentares ligados à categoria. O soldo de um soldado, hoje de R$3,2 mil, passaria a ser R$ 4,5 mil até o final de 2022.

ASSASSINATOS

Até a meia-noite às 23h59 de segunda-feira (24), ao menos 170 pessoas foram assassinadas no Ceará desde o início do motim, no último dia 19.

Os registros abrangem homicídios dolosos (quando o assassino age com a intenção de matar), feminicídios e latrocínios (furto seguido de morte).

Procurada pela Agência Brasil, a assessoria da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Ceará disse que, por uma questão de “estratégia de segurança”, não divulgará mais balanços de mortes durante o motim que hoje completa nove dias.


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