19 ABR 2024 | ATUALIZADO 17:10
POLÍTICA
07/09/2020 17:24
Atualizado
07/09/2020 17:24

"Lógica jurássica e perversa", diz Isolda sobre política de geração de empregos

"O único olhar para Mossoró, não aproveitou o que temos de melhor: nossas riquezas e nosso trabalho. Como resultado, vemos uma cidade em declínio, sem empregos, sem esperança, com a mão-de-obra precarizada, com os serviços públicos em ruínas... Precisamos buscar novamente a nossa independência e nosso orgulho.
"O único olhar para Mossoró, não aproveitou o que temos de melhor: nossas riquezas e nosso trabalho. Como resultado, vemos uma cidade em declínio, sem empregos, sem esperança, com a mão-de-obra precarizada, com os serviços públicos em ruínas... Precisamos buscar novamente a nossa independência e nosso orgulho."

Em artigo divulgado neste domingo, a deputada Isolda Dantas, do PT, falou sobre a bravura do povo de Mossoró. Lembrou da união para botar o bando de Lampião para correr no dia 13 de junho de 1927 e revelou insatisfação com relação a atuais politicas públicas para gerar empregos.

"...  a saída da Petrobras, os empregos e a dignidade perdidos, a angústia daqueles que querem trabalhar e estão dependentes desta lógica jurássica e perversa de gestão...", escreveu Isolda Dantas.


Confira


Precisamos falar sobre independência

Isolda Dantas, deputada estadual e pré-candidata a prefeita de Mossoró

Não podemos negar o poder de resistência do povo de Mossoró. A força de cada pessoa que nasceu e/ou escolheu esta cidade para viver e trabalhar é evidente. Sabemos também que, ao longo de tantos momentos, conseguimos enfrentar com coragem e bravura todas as ameaças de tolher a nossa capacidade de pensar, de agir e de seguir em frente. Foi assim, quando o bando de Lampião invadiu Mossoró. Somente a união de todos os mossoroenses foi capaz de transformar o intuito dos cangaceiros em derrota.

A resistência é permanente porque a nossa liberdade é constantemente atacada. Por isso, precisamos estar sempre vigilantes em mantê-la sólida para que possamos avançar. Este dia 7 de setembro nos faz levantar reflexões sobre a nossa real independência, a ponto de pensarmos juntos se estamos plenamente livres.

A simbologia em torno do Dia da Independência é o nosso ponto de partida. Mossoró é uma cidade de muitos potenciais e, como citado acima, de um povo disposto a trabalhar. Porém, sabemos que enfrentamos desafios que afetam a nossa autonomia, a nossa capacidade de crescer e este momento serve para pensarmos em quebrar certos grilhões.

Por décadas, a administração de Mossoró tem apenas um olhar. Não acompanhou os avanços de uma gestão moderna, nem ofereceu oportunidades para que todos pudéssemos fazer parte dela. Décadas de chances perdidas e outras desperdiçadas. O único olhar para Mossoró, não aproveitou o que temos de melhor: nossas riquezas e nosso trabalho. Como resultado, vemos uma cidade em declínio, sem empregos, sem esperança, com a mão-de-obra precarizada, com os serviços públicos em ruínas... Precisamos buscar novamente a nossa independência e nosso orgulho.

A nossa independência virá a partir do momento em que focarmos em outro olhar, outra visão de mundo capaz de construir a cidade com a participação de todos. Não vamos esquecer do que fizeram recentemente com os mossoroenses, a saída da Petrobras, os empregos e a dignidade perdidos, a angústia daqueles que querem trabalhar e estão dependentes desta lógica jurássica e perversa de gestão. 

Independência é termos a capacidade de escolhas porque as oportunidades nos devem ser apresentadas. Independência é revivermos a coragem de acreditar em uma Mossoró da gente, não para poucos, não para os mesmos. Independência é fazer de Mossoró o seu nosso lar e não uma cidade onde nossas mãos estão atadas. 

Por isso, te convido a olhar para esta cidade de outra forma. Outra Mossoró é possível, com mais liberdade e independência, acreditando no potencial que você tem, mas que até agora não observam com a dimensão que deve ser visto. Vamos nos levantar e buscar esta independência que hoje é lembrada em termos de país (embora ameaçada por um presidente entreguista e apátrida), mas que precisamos ainda lutar fortemente para sermos plenamente libertos de uma forma atrasada de ver e de cuidar da cidade. É esta independência que precisamos perseguir urgentemente.

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