07 SET 2024 | ATUALIZADO 13:58
POLÍCIA
CEZAR ALVES
27/01/2021 14:38
Atualizado
27/01/2021 14:39

Apodi: George de Madalena diz que ex-presidiário estava o caçando para matar

A reportagem do PORTAL MOSSORÓ HOJE localizou o comerciante George de Oliveira do Nascimento, de 47 anos, que está com prisão preventiva decretada pela Justiça por ter matado com um tiro o ex-presidiário Gildomar Barbosa Nogueira, de 48 anos, no dia 10 de dezembro de 2020, num posto de combustível, às margens da BR-405, em Apodi.
FOTO: CEZAR ALVES

A reportagem do PORTAL MOSSORÓ HOJE localizou o comerciante George de Oliveira do Nascimento, de 47 anos, que está com prisão preventiva decretada pela Justiça por ter matado com um tiro o ex-presidiário Gildomar Barbosa Nogueira, de 48 anos, no dia 10 de dezembro de 2020, num posto de combustível, às margens da BR-405, em Apodi.

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George de Madalena, como é mais conhecido o comerciante, aceitou nos conceder entrevista após um diálogo com os advogados que defendem ele e o outro acusado do mesmo crime, o ajudante Erivaldo Loupo Fernandes, de 37 anos, que apesar de não ter participado diretamente do crime, também teve a prisão preventiva decretada e está foragido.

O suspeito aceitou a entrevista porque, segundo ele, a sociedade apodiense precisa saber que ele atirou para não morrer, pois estava sendo procurado desde as primeiras horas do dia 10 de dezembro de 2020 pela vítima, para um “acerto de contas”, pelo fato dele ele ter o afastado do trabalho no Abatedouro Público Municipal, após um atrito com os servidores efetivos.

Gildomar Cabeça, como era mais conhecida a vítima, já foi preso e condenado várias vezes e em várias regiões do Estado, por diversos crimes. Dizia abertamente que já havia matado duas pessoas. Inclusive, não só em Apodi.

Fez esta declaração também quando foi preso em Jucurutu, quando na época era foragido da Penitenciária Agrícola Mário Negócio, de Mossoró.

A entrevista foi concedida numa casa de fazenda na região localizada entre Mossoró e Limoeiro do Norte. George de Madalena chegou ao local dirigindo um veículo de passeio, um pouco nervoso. Temia que a polícia chegasse ao local para prendê-lo.

“Sou uma pessoa que vivo do meu trabalho e tive que me defender de um homem perigoso, sem nada a perder, e a justiça infelizmente entendeu que este sujeito era um indefeso andarilho e determinou minha prisão.

Quero falar. Autorizo a veiculação do meu depoimento, que pode ser facilmente confirmado na cidade de Apodi as minhas palavras”, disse.

Segue entrevista na ÍNTEGRA



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