O município de Apodi está parcialmente ‘desprotegido’. Isso por que três, das quatro viaturas policiais existentes na cidade, estão quebradas há mais de 72h.
A única viatura em boas condições de funcionamento não é suficiente para atender aos mais de 36 mil habitantes do município, que são divididos nas zonas urbana e rural.
Para o presidente da Câmara de Dirigente Lojistas (CDL) de Apodi, Márcio Valdevino, a deficiência no trabalho ostensivo na cidade devido aos problemas mecânicos nos veículos policiais tem deixado os comerciantes com sensação de insegurança.
“Com certeza. Como tem poucas viaturas nas ruas, os comerciantes se sentem um pouco inseguros”, declarou Márcio.
O mesmo acontece na zona rural. Ao MOSSORÓ HOJE, um morador da comunidade de Santa Cruz, que preferiu não se identificar, disse temer uma nova onda de assalto na localidade, assim como aconteceu no primeiro semestre de 2014.
A professora Mônica Freitas, residente na zona urbana, foi mais além e disse que Apodi é uma cidade que tem pontos visíveis de tráfico de drogas, e que isto é o fio condutor de outros crimes como assaltos e homicídios.
“Como a população pode se sentir segura sabendo que apenas uma viatura está em atividade? A quem recorrer se, de repente, houver 2 ou 3 ocorrências ao mesmo tempo?”, indagou.
Procurado para comentar sobre o caso e as possíveis soluções, o comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar, major PM Hermógenes Pimenta, não foi localizado.