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MUNDO
16/03/2021 14:53
Atualizado
16/03/2021 15:03

Não existe relatos de contra reações a vacina de Oxford em Mossoró

Mossoró recebeu doses da vacina de Oxford/ AstraZeneca que estão sendo aplicadas na fase atual em idosos de 75 a 79 anos.

Ao contrário do que ocorreu na Europa, a vacina de Oxford/AstraZeneca não causou reaçoes nas pessoas imunizadas em Mossoró. É o que afirma a secretaria de saúde Morgana Dantas.

Jornais como The Guardian, El Pais, Correio Dela Sierra, entre outros tabloides narram que países como Alemanha, Itália, França, Espanha e Portugal seguiram a determinação de suspender a imunização.

De acordo com autoridades desses países, a suspensão foi por precaução pelo surgimento de reações de tromboses e embolia pulmonar em pessoas imunizadas com a vacina.

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Mossoró recebeu nessa última remeça, 370 doses da vacina de Oxford produzida pela farmacêutica AstraZeneca e 610 doses para segunda dose, que estão sendo aplicadas na fase atual em idosos de 75 a 79 anos.

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Em conversa com a secretária de saúde do município, Morgana Dantas, em Mossoró não houve registro de reações com o imunizante da Oxford e o plano de vacinação segue normalmente.

De acordo com a AstraZeneca, das 17 milhões de pessoas vacinadas na Europa foram registrados somente 22 eventos de embolia pulmonar e 15 casos de trombose venosa profunda, índices que segundo AstraZeneca, estariam dentro do esperado para incidência geral desses quadros na população.

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Aqui no brasil, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) existem cinco casos suspeitos de tromboelismo em quase 3 milhões de vacinados com a vacina, mas destaca que nenhum deles tem ligação comprovada com a vacina.

Em uma nota divulgada ontem (15) o laboratório reiterou que não há evidências de aumento dos coágulos sanguíneos causado pela vacina, após analisar os resultados de 17 milhões de doses. Do mesmo modo que os cientistas de Oxford que desenvolveram a vacina, a Astrazeneca defendeu que os 15 casos de trombose venosa profunda e os 22 casos de embolia pulmonar registrados entre pessoas que receberam a vacina representam um percentual "muito menor do que seria esperado que ocorresse naturalmente em uma população geral" relata.

Tanto a organização mundial de saúde (OMS) como a agência europeia de medicamentos (ema, na sigla em inglês) concluíram que, não há evidências que justifiquem a interrupção do uso da vacina Astrazeneca.



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