14 NOV 2024 | ATUALIZADO 12:30
ESTADO
ANNA PAULA BRITO
10/05/2021 18:19
Atualizado
11/05/2021 08:56

Abertura de comportas da Barragem de Lucrécia é questão de segurança, diz Governo

Nesta segunda-feira (10) o Governo do RN emitiu uma nota esclarecendo as notícias sobre um possível esvaziamento da Barragem de Lucrécia, localizada na cidade de mesmo nome. Segundo a nota, a barragem não será esvaziada, bem como também não corre o risco de romper a qualquer momento, no entanto, com as recentes chuvas, o reservatório ultrapassou seu limite de segurança, que é 30% de sua capacidade.
FOTO: REPRODUÇÃO

O Governo do Rio Grande do Norte emitiu uma nota nesta segunda-feira (10), esclarecendo os motivos de ter determinado a abertura das comportas da barragem de Lucrécia, localizada na cidade de mesmo nome.

A atitude gerou revolta nos moradores, que alegam que a água da barragem é muito importante para o abastecimento de diversas cidades da região.

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No entanto, por meio de nota, o governo esclarece que, ao contrário do que foi divulgado, não haverá esvaziamento do reservatório, mas apenas a liberação para que este se mantenha dentro do seu limite de segurança.

Explica que um estudo elaborado pelo Painel de Segurança de Barragens, realizado em 2019, apontou que uma das paredes (maciço) do reservatório está deformada, e que tal anomalia traz indicativos de instabilidade à estrutura.

Os especialistas recomendaram, assim, que para garantir a segurança da barragem e da população que vive majoritariamente no entorno do açude, ela não ultrapasse o volume de 30%, limite esse ultrapassado com as recentes chuvas que vêm caindo na região.

Lembra, ainda, que não há perigo de rompimento da barragem a qualquer momento, mas que equipes da Semarh e do Igarn estão em Lucrécia fazendo o monitoramento do reservatório.

“O objetivo é tão somente manter a barragem de Lucrécia no volume de 30% e assim garantir a segurança de todos. Ao contrário do que dizem algumas notícias, a barragem não corre risco de romper a qualquer momento; mas, devido à instabilidade identificada pelos estudos, o Governo precisou tomar as medidas preventivas em questão”, afirma a nota.

Veja a nota na íntegra abaixo:


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