28 MAR 2024 | ATUALIZADO 13:02
ESTADO
17/06/2021 10:47
Atualizado
17/06/2021 10:47

RN registra chuvas 30% abaixo do esperado entre os meses de fevereiro e maio

O intervalo é considerado como período chuvoso no estado. De acordo com a análise da Emparn, a expectativa era de uma média de chuvas em torno de 526,2 mm, porém o volume médio observado foi de 369,2 mm no período. Municípios localizados ao longo da Costa Branca, Região da Borborema, Trairí, Mato Grande e todo o Litoral Leste, foram os locais com maiores déficits.
RN registra chuvas 30% abaixo do esperado entre os meses de fevereiro e maio. O intervalo é considerado como período chuvoso no estado. De acordo com a análise da Emparn, a expectativa era de uma média de chuvas em torno de 526,2 mm, porém o volume médio observado foi de 369,2 mm no período. Municípios localizados ao longo da Costa Branca, Região da Borborema, Trairí, Mato Grande e todo o Litoral Leste, foram os locais com maiores déficits.
FOTO: ARQUIVO

As análises da unidade instrumental de Meteorologia da Empresa de Pesquisa do Rio Grande do Norte (EMPARN) registram que o período chuvoso de 2021 (que compreende os meses de fevereiro a maio) no interior no estado foi 30,4% abaixo do esperado.

A expectativa era de uma média de chuvas em torno de 526,2 milímetros (mm), porém foi volume médio observado foi de 369,2 mm no período.

“O período chuvoso no RN foi marcado pela presença do Fenômeno La Niña no Oceano Pacífico, associados às condições do Oceano Atlântico, com temperaturas quentes na bacia tropical norte e frias na bacia tropical sul, dificultou a ocorrência de chuvas no Estado. Como resultado deste cenário observaram-se desvios negativos em todas as regiões do Rio Grande do Norte”, avaliou o chefe da unidade, o meteorologista, Gilmar Bristot.

Municípios localizados ao longo da Costa Branca, Região da Borborema, Trairí, Mato Grande e todo o Litoral Leste, foram os locais com maiores déficits.

INVERNO NO HEMISFÉRIO SUL

O inverno no hemisfério sul começa na próxima segunda-feira (21), às 00h32. Para a região do Nordeste do Brasil o período é marcado com a maior ocorrência de chuvas na faixa litorânea e o início do período seco no interior do estado, além da diminuição das temperaturas nas regiões serranas.

Bristot avalia que a previsão é de que ocorram chuvas abaixo do normal no início da estação (junho) como já vem sendo constatado pelas análise, devendo ocorrer maiores volumes a partir da última semana de junho, seguindo até agosto se houverem mudanças nas condições climáticas do Oceano Atlântico Sul.

“As atuais condições apresentadas pelo Oceano Atlântico Sul não estão favoráveis para uma maior ocorrência de chuvas no momento devido a intensidade e posição do sistema de Alta Pressão que tem oscilado muito devido ao não estabelecimento ainda do período mais frio no hemisfério Sul, o que tem mantido a condição de vento soprando de sul (vento mais frio e seco). A expectativa é que as condições de chuva deverão normalizar na última semana de junho, julho e agosto”, completou.

Veja a previsão de volume médio de chuvas para o período de junho a setembro de 2021, por região:

*Oeste- 85,1 mm

*Central- 73,0 mm

*Agreste- 226,9 mm

*Leste- 506,5 mm


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