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POLÍCIA
21/07/2021 14:21
Atualizado
21/07/2021 14:21

Jovem acusado de matar padrasto pega 7 anos de prisão

Douglas Santos matou o padrasto Edvaldo Gomes da Silva, o Baixinho, no dia 19 de outubro de 2018, no loteamento Santa Helena, porque não gostava de ser reclamado por usar drogas. Foi sentenciado a prisão em regime semiaberto pelo Tribunal do Júri Popular. O promotor Armado Lúcio Ribeiro recorreu da sentença a Tribunal de Justiça do Estado. Quer outro júri.

O réu Douglas Santos da Silva foi condenado a 7 anos de prisão em regime semiaberto pelo assassinato do comerciante Edvaldo Gomes da Silva, conhecido por Baixinho, crime este ocorrido no dia 19 de outubro de 2018, no bairro Santo Antônio, zona norte da cidade de Mossoró-RN. Douglas matou o padrasto porque não gostava de ser reclamado por usar drogas.

O julgamento popular ocorreu nesta quarta-feira-, 21, no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, sob a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros.

Narra a denúncia do Ministério Público Estadual: "que no dia 19 de setembro de 2018, por volta das 18:00h, na Rua Francisco Edson, nº 26, Bairro Santo Antônio, nesta cidade o denunciado Douglas Santos da Silva efetuou, por motivo fútil e mediante recurso que dificultou as chances de defesa da vítima, disparos de arma de fogo contra Edvaldo Gomes da Silva que foi a óbito no local do crime".

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O promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro, pediu a condenação do réu Douglas Santos por homicídio qualificado, enfatizando o motivo fútil.

A Defensoria Pública sustentou tese de negativa de autoria, alegando falta de provas.

Ao final, o Conselho de Sentença condenou o réu por homicídio simples. Nos termos votado na Sala Secreta, o juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, que presidiu os trabalhos, aplicou pena de 7 anos de prisão em regime semiaberto. Com esta decisão, o réu será posto em liberdade assim que for feito o Alvará de Soltura.

O promotor Armando Lúcio Ribeiro disse que a decisão dos sete jurados é contrária as provas do processo e que já recorreu da decisão ao Tribunal de Justiça do Estado. Quer que o réu seja submetido a um novo corpo de jurados para que ocorra justiça.

Júri nesta quinta, dia 22

Nesta quinta-feira, Tribunal do Júri Popular volta a se reunir, desta vez para julgar a culpa de Raimundo Cleiton Ferreira da Silva no assassinato e ocultação e cadáver do taxista Antônio Arieudes Márcio Menezes no dia 1º de maio de 2018, nas imediações do Partage Shopping, zona Oeste de Mossoró-RN.

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Neste caso, o Ministério Público Estadual denunciou o réu por homicídio duplamente qualificado. Já o advogado de defesa, Carlos Firmino, acredita na inocência do réu. Disse que vai mostrar no júri que o Raimundo não matou Arieudes. O julgamento deve começar às 9 horas no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins.



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